quinta-feira, 7 de maio de 2015

Racismo ou egoismo exacerbado?

Tomei conhecimento através da nossa Comunicação Social escrita de que um professor universitário da Universidade do Porto terá confessado publicamente que é racista.
De seguida, li que tais práticas confessionais são puníveis por Lei, por contrariarem a norma. Todavia, penso que tal negativo pensamento racial está um pouco instalado em cada um de nós, mais visível ou não.
A única diferença está em que o citado docente exprime o que sente, enquanto milhões engolem em seco aquilo que lhes vai na alma.
Peço, pois, as minhas humildes desculpas aos eruditos de todo o saber doutrinal acumulado, mas a verdade real da Vida, tal como a conheço, é a que acima produzi.
Todavia, sem embandeirarmos em extremismos, os subterfúgios ficam sempre muito bem para aqueles que querem estar de bem com todos, enganando-se e enganando-nos. Ou será que estarei a confundir racismo com egoísmo exacerbado, ou um outro qualquer ‘ínclito’ portuguesismo?


José Amaral

2 comentários:

  1. A analise aprofundada da situação criada pelo dito professor universitário é bastante difícil de construir. Dentro dos parâmetros da nossa formação de cidadania não é aceitável tal pronunciamento. O grande problema é que o cidadão que pensa e se exprime desta forma tão repugnante, é um produto das nossas escola e da nossa sociedade. Não é produto isolado criado em laboratório. Logo, uma sociedade que produz cidadãos com esta mentalidade também responsável pelo produto. Como fazer para que tais mentalidades não se desenvolvam? Não sei! Lamento que existam, mas o lamentar não resolve a situação.

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  2. Caro Amigo Tapadinhas,
    Fiz apenas este texto para ver quantas são as almas adormecidas no labirinto do mundo que estamos construindo. Eu, pobre iletrado e nada sabedor de muita coisa, tento saber quantos somos e para onde caminhamos.

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