A par do Serviço Nacional de Saúde, na actual situação provocada pelo surto
epidémico, salienta-se a importância da Segurança Social, como sistema público,
solidário e universal na protecção social dos portugueses que têm como única
fonte de subsistência o rendimento resultante do seu trabalho.
A Segurança Social é fundamental para diminuir dificuldades que atingem
milhares de trabalhadores e suas famílias, com o objectivo de repor rendimentos
e direitos. E no apoio a desempregados e a todos aqueles que se encontram numa
situação de fragilidade económica e social ou na pobreza. Também na área da
acção social, na protecção da infância, juventude, idosos e pessoas com
deficiência.
Nas consequências laborais e sociais do surto epidémico, também ressalta a
violência da precariedade, do trabalho temporário e de situações ainda mais
dramáticas de pessoas a quem o patronato conseguiu pressionar e iludir para não
efectuar descontos para a Segurança Socia, afectando seriamente a sua vida pessoal
e familiar.
É por isso da máxima importância a prioridade que tem que ser dada à
consolidação do papel da Segurança Social, com a determinante defesa da sua
sustentabilidade financeira no presente e no futuro, rejeitando o seu
enfraquecimento através da isenção, redução ou adiamento das contribuições
patronais. As medidas excepcionais, como o lay-off simplificado, que têm sido
suportadas pela Segurança Social, devem ser compensadas com transferências do
Orçamento de Estado.
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