quinta-feira, 2 de julho de 2020


Anedotas sem nenhuma graça...


Lê-se no JN que o Tribunal Central de Instrução Criminal levantou ao presidente da Câmara de Barcelos a proibição de falar com os funcionários municipais; isto quer dizer que o presidente de uma autarquia com a dimensão de Barcelos, no exercício das suas funções, estava a gerir aquilo sem poder falar com os trabalhadores de quem, no fim de contas, acaba por ser o chefe mais alto.

O homem esteve detido, depois foi libertado, depois foi autorizado a retomar as funções para que tinha sido eleito, mas proibido de falar com os funcionários! A pergunta que me ocorre é se quem estabelece restrições deste teor não dará conta do ridículo da situação criada; se terá alguma credibilidade que um presidente de Câmara, ou seja quem for no comando de qualquer outra empresa, possa desempenhar cabalmente o trabalho que lhe compete sem poder falar com aqueles que lhe estão subordinados...


Amândio G. Martins

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