sexta-feira, 24 de julho de 2020

Uma história de fundos europeus

Na década de 90 passei em Aljustrel, quando andava a participar na construção da Via do Infante. Dum lado e outro da N2 durante largos quilómetros havia girassóis lindos a perder de vista. Passado algum tempo voltei a passar e vi girassóis mortos. Procurei saber no local o porquê. A resposta veio de alguém que tinha sido pago para os semear. É muito simples meu amigo, a verba que deram pela sementeira, foi suficiente para o dono encher os bolsos. Para levar aqueles não sei quantos hectares até à colheita iria dar trabalho também a quem os devia cuidar, a quem os colheria, e por aí fora. Foi pura e simplesmente dinheiro deitado ao bolso de alguém, mas retirado ao país. Nessa altura ainda não havia ,o escrutínio que há hoje mas poderemos evitar que histórias destas se repitam? Sim porque embora o governo seja de outra cor os "artistas" que se costumam lambuzar são os mesmos (ou os filhotes). Que todos estejamos atentos, porque simpatize-se ou não com o governo que está de serviço o dinheiro é do país. Os governos passam, mas as dívidas ficam. Quintino Silva

Sem comentários:

Enviar um comentário

Caro(a) leitor(a), o seu comentário é sempre muito bem-vindo, desde que o faça sem recorrer a insultos e/ou a ameaças. Não diga aos outros o que não gostaria que lhe dissessem. Faça comentários construtivos e merecedores de publicação. E não se esconda atrás do anonimato. Obrigado.

Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.