sábado, 25 de julho de 2020


Ao gosto do freguês...


Lê-se no JN que uma família de Famalicão vem há anos  recusando deixar que os filhos frequentem a disciplina “Cidadania e Desenvolvimento”, evocando objecção de consciência e o direito a educar os filhos; e como a disciplina é obrigatória, e não cabe aos pais dizer à escola o que deve ou não ensinar, os dois rapazes desta família não podem transitar de ano sem a sua frequência e aproveitamento.

Diz aquele pai cheio de manias que não vai delegar na escola o direito e dever de educar os filhos; e eu pergunto-me de que forma poderá  a frequência da disciplina contestada   impedi-lo de fazer a sua parte na educação dos filhos; e como poderiam ser geridas as escolas se cada família tomasse a liberdade de “libertar” os filhos da obrigação de frequentar as aulas das disciplinas com que não “simpatizassem”, como se esta inalienável função do Estado pudesse ser servida à vontade do freguês!...


Amândio G. Martins

1 comentário:

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