Alarvidades diversas...
É natural que, com o desconfinamento, alguns infectados mais
fossem surgindo, sobretudo porque o vírus não diz a ninguém onde está, e pode
haver muita gente contaminada sem sintomas; mas procurar deliberadamente ser
infectado, como se tem verificado em festas de todo o tipo, sob qualquer
pretexto, requer mesmo que se estabeleça um castigo extra, para além daquele de
terem apanhado a moléstia.
Toda a gente sabe que há quem goste de desafiar o perigo,
pois que o façam sem pôr em risco mais ninguém, não da forma alarve como
fizeram estudantes do polo universitário da Guarda, que programaram
irresponsavelmente uma “desbunda” a que chamaram “festa Covid”, de que
resultou, como seria de esperar, uma quantidade deles infectados.
Outra inconformidade é o desleixo no uso da máscara, que
começa a ser vista como mais um acessório de moda, caída sobre o peito ou com o
nariz de fora, o que levou Valter Hugo Mãe, na sua crónica de domingo na Notícias
Magazine, do JN, a compará-los ao sujeito que veste as cuecas e deixa a pila de
fora...
Amândio G. Martins
Duvido que o verdadeiro propósito desses foliões seja o mesmo que levava os nossos relativamente recentes antepassados a juntar (bem?) a filharada quando algum dos catraios apanhava o sarampo. Mas o efeito anda lá perto. E, em apoio da “teoria”, há cientistas que preconizam técnicas semelhantes: o Público, no passado domingo, dava conta da opinião de Stanley Plotkin, criador da vacina da rubéola, em 1964, nos Estados Unidos, que propõe a infectação deliberada de voluntários, classificando-a de “ganho fantástico para a sociedade”.
ResponderEliminarOuvem-se tão desencontradas propostas que a gente cada vez fica mais confundida; e no caso da procura da imunidade de rebanho, parece que a Suécia não vem sendo muito feliz. E ouvi há dias, numa televisão espanhola, a entrevista a uma emigrante deste pais na Suécia, que dizia estar a passar maus momentos por não poder defender-se de ser infectada, pois não deixam as pessoas usar máscara ou tomar qualquer cuidado, o que me parece inadmissível, sobretudo no país que é...
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