quarta-feira, 15 de julho de 2020


Em cima dos joelhos...


...Até se podem fazer coisas bem agradáveis, que o diga eu que, com os meus vinte e poucos e feliz proprietário de um Mini no qual, aparentemente, não seriam exequíveis alguns exercícios erótico-amorosos, nem por isso deixei de fazer tudo  que, “naquele engano da alma ledo e cego” -  com a namoradinha de então, que sentava nos meus joelhos -  mais vontade tinha de fazer; e lembro-me de nos termos rido ambos muito, perante uma notícia que dizia ter um juíz inglês “desacreditado” uma moça que apontava o ex-namorado como pai do filho que esperava porque, ao descrever ao magistrado que o acto que esteve na origem da gravidez tinha ocorrido no Mini do rapaz, o juíz mandara embora o moço, acusando a rapariga de mentir, porque tal acto não seria possível num carro tão pequeno.

Mas que raio de conversa esta, quando queria escrever  era sobre um grande incêndio que, em Castelo de Paiva, devorou um pavilhão onde funcionavam oito(!) empresas, instaladas todas elas no espaço de uma antiga fábrica; e é aqui que entram os tais “joelhos”, de forma bem menos agradável da que descrevi acima: como foi possível autorizar manufacturas de tão distintas actividades, algumas manuseando materiais altamente inflamáveis, num “universo” que já tinha sido de um só ramo de negócio, sem que tivessem sido tomadas medidas preventivas, com paredes “corta-fogo” entre elas, por exemplo?!...


Amândio G. Martins



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