Sei que neste "tempo de (falta de) Europa" o meu limiar superior de calma está baixo, mas há coisas que não devo calar. Um bom bocado do telejornal de há momentos, foi passado a noticiar umas hipotéticas sequelas neurológico-cognitivas, nos doentes por covid-19. Sou dos que defende livre circulação de ideias e conhecimento, mas o último só deve circular depois de devidamente certificado e isso... exige tempo de análise e confirmação! Então neste caso, muito mais. Num "tempo de chumbo", em que se conhecem o efeito doença e a causa vírus mas não toda ( na verdade, até pouca...) a (dis)funcionalidade de interacção, devem aparecer especulações - com a triste conivência dos autores dos estudos em curso - sobre o assunto? Se é ingénuo é muito triste e pouco ético, se é por vaidade, é espúrio, doloso e, também, pouco ético, pelo mal que cria nas "almas" já tão martirizadas pelos factos conhecidos.
Fernando Cardoso Rodrigues
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