A escolha de Rita Rato, em concurso, para directora do Museu do Aljube, tem levantado muita polémica. As objecções dos "museologistas", não as discuto no que ao curriculum escrito da comunista e ex-deputada, agora escolhida. Agora.... no meu campo profissional, sempre se disse que o curriculum "não escrito" também vale e importa e, no caso de Rita Rato, nem sequer é possivel uma omissão voluntária por parte da senhora pois.... a entrevista por ela dada, há uns anos, existe nos arquivos. Onde ela disse que não se pronunciava sobre o Gulag pois " não tinha conhecimento suficiente sobre o assunto" ( adaptação minha ). Brincamos, doutora? Claro que esta minha interrogação tem tanto de "ingenuidade" como de "cinismo" tem a resposta da comunista, agora directora. Mas há um modo de esclarecer: responder agora àquilo que, na altura, não "sabia", não é? E, já agora, porque será que nenhum dos elementos do júri se lembrou de lho perguntar?.... É que o curriculum é...vitae e isto diz muito, ora se diz!
Fernando Cardoso Rodrigues
segunda-feira, 13 de julho de 2020
8 comentários:
Caro(a) leitor(a), o seu comentário é sempre muito bem-vindo, desde que o faça sem recorrer a insultos e/ou a ameaças. Não diga aos outros o que não gostaria que lhe dissessem. Faça comentários construtivos e merecedores de publicação. E não se esconda atrás do anonimato. Obrigado.
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Sou dos que também não percebem a preocupação constante, de gente que parece e é inteligente, em defender o indefensável, "enrolando-se" toda com argumentos que não fazem nenhum sentido; de facto, que gente como Bernardino Soares, por exemplo, tenha caído na esparrela de defender um regime como o da Coreia do Norte, ou aberrações do mesmo calibre, quando podia descartar facilmente o assunto, quando provocado, respondendo simplesmente que não estava ali para falar daquilo, é coisa bem difícil de entender de gente inteligente...
ResponderEliminarNão me parece que o "conselho" que dá, retroactivamente, a Bernardino Soares seja, como direi..."bom conselho". Poderá ser "esperto" mas prefiro a resposta dele à da Rita Rato. Se ela tivesse feito o que lhe aconselha, via-se tão bem a sua mentira como se vê com o que fez...
Eliminartalvez porque nenhum elemento do júri seria anticomunista primário...
ResponderEliminarO "melhor" e o mais esperado dos comentários. Mas sobre o Gulag e sobre uma comunista credenciada "fugir a uma pergunta sobre ele.... nada! Se calhar o Gulag não existiu, é o que pensa?
Eliminarrespondeu-se à pergunta porque é que os elementos do júri não se lembraram de perguntar... As prisões (campos de trabalhos forçados) existiram para criminosos e inimigos do estado e povo soviético...
ResponderEliminarDiga-o à Rita Rato que, pelo visto, se esqueceu... ao contrário do Bernardino Soares. Quanto a mim, bom, direi que já li o suficiente para não imaginar o seu "chavão de cartilha". E sei que, também, o "arbeit macht frei"...
EliminarEstando hoje abundantemente documentado o que era ser "inimigo do Estado e povo soviético", a resposta do senhor Ernesto Silva até dói!...
ResponderEliminaralgumas opiniões e comentários são eivados de um obstinado autoconvencimento e pretendendo quase uma alegada infalibilidade papal… Sobre a Rita Rato no Público do passado dia 13, dizia-se: «Se Rita Rato incomodou muita gente, ser comunista incomodou muito mais»...
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