sexta-feira, 17 de julho de 2020


Entenda quem puder...


Lê-se no JN que o MP arquivou todos os eventuais crimes que poderiam ser imputados a titulares de cargos políticos no âmbito do inquérito à queda do Banco Espírito Santo; para os procuradores, “não se descortina como é que as declarações do então presidente da República poderiam ter arrastado os investidores para uma solução criminosa”!

Isto é espantoso, porque parece que estou a ver aquela “múmia encarquilhada”, quando o problema era discutido a toda a hora, responder aos jornalistas que o que estava em dificuldades era o GES, uma organização que, na sua óptica, nada tinha a ver com o BES, no qual se podia confiar -  se até lhe deram uns largos milhares de euros para a campanha de reeleição, digo eu, como não confiar?

Acontece que BES e GES era tudo a mesma máfia, como hoje etá mais que demonstrado, e ao querer “descansar” as pessoas em relação ao BES, coisa que, mais uma vez, pôs a nu a sua autopropagandeada honestidade e sabedoria, levou muita gente a investir nos títulos fraudulentos, sem poder saber que o eram, não se percebendo nada daquilo que diz agora o MP, acerca de “arrastar investidores para uma solução criminosa”...


Amândio G. Martins

1 comentário:

  1. Cavaco Silva, para além de outros traços que ele negava ao auto-elogiar-se, era, fundamentalmente... "burro". Desde sempre.

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