sexta-feira, 3 de julho de 2015

GRÉCIA: simplesmente democracia

Os cidadãos gregos deram uma maioria de votos ao Syriza porque apoiaram as propostas políticas a aplicar por um seu governo.

O Syriza não é responsável pela situação criada na Grécia. Apresentou-se nas eleições com um programa para modificar a política económica e social, seguida anteriormente e durante anos pelos partidos de direita e socialista e que tantos sacrifícios provocam à maioria do povo grego.

É natural que o governo do Syriza, colocado perante circunstâncias que o impedem de concretizar os compromissos assumidos que estiveram na base da sua eleição, em vez de fazer o contrário do que prometeu, consulte os eleitores.

Os que em Portugal e na Europa, após serem eleitos, fazem o contrário do que prometeram, não gostam duma simples prática democrática, por ser também um exemplo que pode pôr em causa toda a estrutura tecnocrática e dita representativa, que servindo os interesses e lucros da alta finança e das multinacionais, destrói a coesão social, aumentando a pobreza e as desigualdades.

1 comentário:

  1. Caro Ernesto, na minha opinião sintetizou muito bem, o comportamento dos nossos ex-governantes e dos actuais, de facto eles prometem uma coisa para ganhar eleições e depois de eleitos, fazem muitas vezes o seu contrário. Daí hoje, o desencanto dos portugueses em relação ao Partido de António Costa (PS), porque do PSD e CDS já sabemos o que esperar. De facto estes três partidos são os maiores responsáveis pelo aumento da pobreza e das desigualdades sociais e não adianta que muito boa gente tente branquear este facto.

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