terça-feira, 3 de outubro de 2017

A Dívida Pública dispara

A Dívida Pública Portuguesa dispara 43 milhões por dia, pelo que em Agosto passado ultrapassou a astronómica fasquia de 250 000 milhões de euros, formando uma galáxia de iguais buracos negros, rumo ao precipício.
Mas, se verificarmos o boom económico que ultimamente se tem confirmado na economia e na sociedade em geral, como nos damos ao desfrute de vivermos ainda tão acima daquilo que deveríamos viver, isto é, a Nação não pode assim continuar a gastar o que tem e o que não tem, não é?
Sempre temos ouvido dizer que ‘mais vale devermos do que nos devam a nós’, mas não passa de conversa de maus pagadores, pelo que se não metermos um travão a tanto improdutivo gasto, um dia destes estaremos novamente de cócoras perante os credores do costume, que nos vão sustentando não se sabendo até quando.

José Amaral

5 comentários:

  1. Absolutamente de acordo, caro Joaquim. Este tema tornou-se tabu, nos dias de hoje. Os governantes das esquerdas fogem dele como o diabo da cruz, e temo que mesmo na direita ninguém o quererá abordar sériamente. Porquê' Porque todos sabemos o que aconteceu a Passos ao sujeitar o país a uma austeridade, que aliás havia sido imposta pelo FMI-UE. Recordo que desde 1974, este País nunca mais teve um orçamento equilibrado, já nem falo dos "superavits" do tempo de Salazar. Todos os anos pagamos mais do que recebemos. Andamos todos satisfeitinhos por termos um déficit mais baixo. Mas chiça, como é que se pode diminuir a dívida acumulando déficits todos os anos. Até um dia!!!

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  2. Acha então o amigo Zé, que o povão "vive acima do que deveria viver"! E acha também que " os credores do costume nos vão sustentando". Diria eu que os chulos do costume se vão enchendo com os obscenos juros que nos cobram...

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  3. Não acho nada do que o Amigo insinua. O que digo é que o peso da dívida é tão grande que nunca mais nos livramos da CANGA que temos ao pescoço. Como é que podemos ser independentes e equilibrar as nossas vidas, se todos os dias ALGUÉM nos empresta 4,30 euros?, pois se a dívida pública dispara 43 milhões/dia, é só fazer as contas.
    Companheiro,camarada e amigo, não interprete qualquer insinuação politica ao que escrevo, mas contas são contas.

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  4. Caro José Amaral, peço imensa desculpa por o ter tratado de Joaquim. O texto mantenho, óbviamente.

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  5. É verdade amigo Zé! Já "toda a gente" sabe que nas condições actuais, a dívida é pura e simplesmente impagável. E mais, como diz, e bem, aumenta constantemente. Portanto, é evidente que isto é insustentável! Por isso, há que renegociá-la e criar-se condições para se produzir mais. Para se gerar riqueza. E temos condições para isso...

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