Está
de parabéns o Comité Nobel por ter atribuído o Prémio Nobel da
Paz à Campanha Internacional para a Abolição de Armas Nucleares
(ICAN, sigla em inglês). É o reconhecimento internacional de todos
os ativistas do ICAN, e é também especialmente dedicado o Prémio
Nobel da Paz deste ano, aos sobreviventes das duas bombas atómicas
lançadas pelos EUA sobre as cidades de Hiroshima e Nagasaki.
As
15.000 bombas atómicas existentes, são uma espada de Dâmocles
sobre a cabeça de toda a humanidade. Chegam e sobram para exterminar
toda a vida existente no planeta. Portanto, pior que
elas, só os que não se querem ver livres das mesmas. Assim, em nome
da vida, não deveremos ser todos ativistas do ICAN?
Ultimamente
tem-se falado muito neste assunto, e apontado o dedo a Trump e ainda
muito mais a Kim Jong-un, mas é o primeiro que quer mandar para o
caixote do lixo o acordo conseguido entre os 5 membros do Conselho de
Segurança da ONU mais a Alemanha e o Irão para evitar que este país
consiga também fabricar aquelas malditas armas. Ou seja, o
presidente (e não só...) do país que tem mais bombas atómicas que
todos os outros juntos e o único que já escusadamente as usou ( o
argumento de que foi para por termo à 2ª Guerra Mundial, é
mentira. Não era necessário.) na prática, impede a proliferação
nuclear.
As
armas atómicas estejam nas mãos de quem estiverem, são um
potencial atentado à vida e, como tal , devem ser exterminadas e
ponto final! Portanto, parabéns aos decisores do Comité Nobel e do
ICAN e transformemo-nos todos em ativistas desta nobre e fundamental
causa.
Francisco
Ramalho
Corroios,
7 de Outubro de 2017
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