A lei fundamental do país, foi pensada, criada, pulida,e
sufragada pelos representantes eleitos “democraticamente”, pelos cidadãos
eleitores. Estes legisladores, por interposta pessoa – nós - têm como função única a causa pública e não o
interesse privado, daí terem assento na Assembleia da República.
No sentido de se fazer uma filtragem regular do bom
entendimento e uso da lei fundamental. foi criado um tribunal com membros
representantes do espectro político reflectido na Assembleia. Segundo sei,
ciclicamente mudam-se os nomes desses juízes.
Os pareceres desta tribuna veículam somente o entendimento
na perspectiva da jurisprudência, do desvio ou da concordância das decisões dos
políticos relativamente ao que diz a lei fundamental do país.
Os pareceres produzidos, têm uma única leitura, a menos que
se leiam, ouçam com outros diferentes olhos e ouvidos.
A constituição pode em alguns aspectos estar desactualizada,
algum do seu conteudo pode ser incómodo para quem governa. É natural que assim
seja, os tempos passam e a realidade também muda.
Altere-se então! Corrija-se e limem-se arestas. Para isso
têm assento os deputados da nação, para trabalharem – repita-se esta ideia até
à exaustão – para o bem da coisa pública, tenham eles coragem para isso.
É da mais absurda vilanagem, em puros actos de propaganda,
os governantes virem a terreiro obnubliar a cabeça do povo com considerandos de
que o país não avança, que corre o risco de novo resgate, que estamos atados na
tomada de decisão, porque os senhores juízes, são a grande, única, a mais
perversa força de bloqueio.
Podem ser, não sei, - como se pode saber hoje alguma coisa claramente com toda a poluição que existe? - juntamente
com os que andam com o arco na mão, com os que estão de fora e queriam estar
dentro, os que comentam a soldo dos que desgovernam, enfim toda esta gentalha,
que anda a transformar este nosso país num local muito mal frequentado.
O pior é que o que vier a seguir, neste folhetim, não augura
nenhuma esperança.
Luis Robalo
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