Também o programa televisivo ‘prós e contras’ fez uma emissão acerca do celibato na Igreja Católica.
E, como em outros temas, o resulto foi zero a zero, pois com programas assim, o cerne da questão nunca é seriamente debatido e exaustivamente explanado, pois tal dialéctica nunca se esgota, chegando-se mais rapidamente ao que é encerrado nos provérbios ‘foi pior a emenda do que o soneto’, ou foi ‘muita parra para tão pouca uva’.
Então, perguntar-se-á a alguém que ainda não entrou no mundo laboral, qual a profissão que gostaria de ter. E, esse alguém, poderá responder: - gostaria de ser padre.
Como profissão, nada o impediria de ser casado. Assim, teria família para educar, sustentar (em parte) e nada o afastaria de ser potencialmente mais um autor de violência doméstica, e nem sempre disponível para os actos litúrgicos.
E, perguntar-se-ia: e a vocação sacerdotal?
Claro, como bem disse o Papa Francisco, o celibato não é um dogma, mas simplesmente, como no amor, é uma opção.
José Amaral
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