domingo, 8 de junho de 2014

Apelo pelas nossas crianças

Não matem os Sonhos

…nem a Esperança pois é entre estes dois sentimentos que vamos crescendo e contornando as tristezas da vida. Mesmo a criança mais desfavorecida em terras distantes pensa que irá encontrar água nas areias áridas dos desertos e entre a Esperança da encontrar e o Sonho que a terra se transformará em oásis, irá sobreviver mais uns dias. E os velhos sábios da tribo continuarão a falar de terras prometidas.
Nós vivemos num País de verdes campos (mesmo quando teimam em os abandonar), bordeado de mar azul mas quase sem barcos para o explorar e um céu muitas vezes cheio de estrelas onde a lua, todos os meses, nos dá umas noites de luar esplendoroso. E o sol? E o vento? Nada é mais agradável que fins de tarde de Primavera…
O nosso País tem tanta coisa boa que facilmente pode ser considerado um pequeno paraíso     onde as nossas crianças poderão crescer, estudar e aqui ter família e mais crianças e de geração em geração trabalhar, descansar até ser hora de irmos ver o que estará para além das nuvens.
Mas este paraíso tem sido adiado desde há muito tempo. Há 40 anos tivemos uma grande Esperança de que, enfim, era agora que o bom senso não se curvaria aos desvarios de alguns particulares e de estrangeiros, mas, infelizmente, estamos a sofrer das decisões de incapazes, estultos e completamente lerdaços que alguns portugueses distraídos colocaram no governo. A Esperança não pode ser por mais tempo adiada porque é o futuro das nossas crianças que está em jogo. 

Diário de Noticias de 8 de Junho 2014    

Cortaram o sublinhado.


1 comentário:

  1. Sem dúvida:
    - Não matem os sonhos...
    - Não matem a esperança...
    - Não matem o futuro.

    Augusto

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