Depois de tanto sofrimento por parte dos milhões de
simpatizantes da equipa das quinas, a tragicomédia da selecção nacional, em
terras brasileiras, chegou inexoravelmente ao fim. O palco vai ter outros
artistas, que não os nossos.
Assim, numa missão impossível, após os estrondosos desaires
perante alemães e norte-americanos, a caravela portuguesa, que já havia sulcado
mares encapelados sem fim, afundou-se tal como o majestoso Titanic ao som de
acordes melodramáticos de uma valsa lenta, onde pontificou uma alegoria a um mítico
filme de seu nome quase igual a este: E TUDO O ‘BENTO’ LEVOU.
Daqui a quatro anos haverá mais, com outra postura, outros
artistas, outros sonhos, para não termos, como agora, mais uma desilusão
colectiva.
Texto publicado no PÚBLICO, em 27/6
Texto publicado no PÚBLICO, em 27/6
José Amaral
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