terça-feira, 3 de junho de 2014

Desde as agências de rating, passando pelo TC, a caminho do TAC


As agências de rating apareceram, provindas de uma nebulosa galáxia lá para os lados da América do Norte, como moralizadoras dos ‘bons costumes’ no que toca às finanças dos estados soberanos à beira da bancarrota, em que as governações, por mais que encubram, sempre se lhes descobre a careca.
Internamente, o TC é o garante pelo cumprimento das leis consagradas na Constituição. E, nesse sentido, qualquer governo não pode pisar o risco, infringindo o que legalmente está consagrado na lei fundamental do país e a que solenemente se comprometera cumprir e fazer cumprir.
Portanto, o TC poder-se-á afirmar grosso modo como a Oposição oficial ao Governo, quando este erra, ou continuadamente infringe as leis.
Mas, como o actual governo, sempre que vê chumbada qualquer sua má postura ou nefasta decisão, logo estrebucha, vingando-se nos mesmos de sempre – os contribuintes à força.
Mais lhe valera, em vez de existir o TC, ter um amigalhaço de estimação – o TAC – Tribunal Anti Constitucional.

José Amaral

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