Enquanto outras
figuras ligadas ao desporto português, pagas a peso de oiro, e praticamente
levados ao colo por toda a imprensa portuguesa, tanto escrita como falada e
mimados até ao extremo do exagero, e se passeiam principescamente por terras de
Veras Cruz, em representação de Portugal, na modalidade do chamado “pontapé na
bola”, fazendo a figura triste, que todos assistimos e que provavelmente, que
não estávamos à espera, (até ver, espero eu, e oxalá que me engano nesta minha
análise), de envergonhar toda uma nação, que quase se “embebedou” com tantos e
exagerados e desmedidos elogios e quase levados ao colo, em redor destes “mininos”
superprotegidos de uma modalidade que é o futebol, que pouco tem dado a nível
de selecções no escalão dos mais ”mininos mais crescidos”. Chamando a isto
falta de humildade, que é necessário os grandes campeões terem.
Em
contrapartida, contudo o desporto português está mais uma vez de parabéns,
através de uma modalidade, que puramente não enche páginas dos jornais e como
tal não vende os mesmos, como acontece com o ciclismo, praticamente outro
parente pobre do desporto português, entre outras modalidades, que são completamente
ignoradas pela imprensa desportiva do nosso “burgo”.
Mas, que hoje, através
do poveiro, nascido a 5 de Outubro de 1986, de seu nome Rui Alberto Faria da
Costa, que em representação da equipa Lampre, acabou de vencer, pelo terceiro
ano consecutivo a Volta à Suiça em bicicleta, com uma exibição de luxo na 9º. e
derradeira etapa (Martingy-Saas Fee), na distância de 157 Km, na qual saiu
vitorioso tirando a camisola amarela ao anterior líder, o alemão Tony Martin,
da Omega.
O português, Rui
Costa, que é o actual campeão mundial de estrada, partiu para a última etapa
desta prova, na terceira posição da geral individual a 1.05 minutos de Tony
Martim, e aproveitando o percurso sinuoso da tirada para atacar o líder de
então, o alemão.
O poveiro, em
representação da equipa Lampre, já com
provas dadas no panorama mundial, do ciclismo, é mais um nome de eleição, que
se junta assim a outras grandes figuras nacionais do ciclismo, entre elas, figuram; Alves Barbosa, Ribeiro da
Silva, Joaquim Agostinho, Acácio da Silva; Joaquim Gomes; José Azevedo; Sérgio
Paulinho, e tantos outros.
Com a vitória de
hoje o corredor poveiro demonstrou estar em grande forma nesta fase da
temporada sendo um dos principais favoritos “quiçá” , na vitória na Volta a
França,, que tem o seu inicio no dia 5 do próximo mês.
Exemplo de
dedicação e profissionalismo, humildade, vontade e cede ganhador, que outros
deviam seguir, para bem do desporto português.
Mário da Silva Jesus
O Rui Costa, um atleta que merece todo o nosso respeito e admiração, foi à Suiça vencer a volta ciclista, na esteira de muitos outros portugueses que lá estão a honrar a sua vida, vendendo a sua força de trabalho. Os portugueses, especialmente os emigrantes nesse país, devem estar duplamente contentes por um seu compatriota ser um vencedor. A vida também se faz de pequenas alegrias. Parabéns ao Rui Costa
ResponderEliminar