As ‘boas línguas’ de ‘escárnio e maldizer’, que desde a ancestralidade têm vagueado pela ‘praia lusitana’ até aos dias de hoje, gostam (vivem) mais com o mal dos outros do que o seu próprio bem-estar. Não desfrutam e nem a outros isso consentem.
Mas, pronto, é um fadário penumbroso postado sobre as nossas lesas cabecinhas, muito ocas de um sentido prático, na defesa suprema da comunidade a que pertencemos. Isto é, cada um de per si, ou à molhada, ou à sarrafada.
Assim, desde que me conheço, que ouço e cogito, verifico que, quando há um evento a nível planetário ou até mais restrito, é que se verifica e constata a existência de graves moléstias sociais contidas e consentidas pela comunidade mundial, local ou sectorial. E, as agitações ‘espontâneas’ são retratadas nas horas de grande audiência televisiva, para, depois, tudo voltar ao charco do quotidiano. É como diz o povo: tudo rola em caroços de azeitona.
Então, este arrazoado de considerações que acabei de cogitar e passado para o papel com palavras, prende-se com a Copa de Futebol 2014 em terras que outrora foram apelidadas de Vera Cruz.
Alguém, muitos, milhares, milhões (?) falam do futebol, festivais, fraudes, falsidades, falcatruas, fado, fatalismo, fogos, folclore, Fátima, como se a letra efe fosse a chave para entrarmos num mundo maldito.
Eu penso, antes de tudo, que os fanatismos, as disputas estéreis e fratricidas, as faltas de pudor e de honra e o desamor ao próximo, é que são o mal maior que divide o Homem, o mata, sepultando-o sem remissão.
José Amaral
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