JUSTIÇA DE PÃO DE
LÓ?
É preciso ver que
os juízes, por formação têm maiores conhecimentos linguísticos que lhes
permitem criar belas metáforas, vertidas para acórdãos que são autênticas peças
literárias, dignas de óperas bufas.
Comovente é a
justificação de que um criminoso de bens públicos, depois de condenado a pena
efetiva, seja posto em liberdade porque, pasmem: “Tem meios próprios de subsistência e suporte
familiar” .
Descansem , eu
não sou formado em nada. Apenas usufruo estes espetáculos grátis, com
doutores/atores, a desempenharem estas palhaçadas, de palhaços ricos, para
humilhar os feitos palhaços pobres; a maioria do povo! Bonito é ver e ler a
solenidade, do alto das suas togas, as suas “doutas” sentenças! Que maravilha?
Comovente mesmo.
Vejamos: uma
pessoa é condenada, a seis sete anos de prisão, depois vê reduzida para dois,
depois, porque se arma em bem comportado dentro da prisão, embora não tivesse
sido cá fora, e porque tem suporte familiar e meios de subsistência própria é
posto na rua? Contenham-se, Não se riam.
Não. As penas são
para ser cumpridas. Caso se porte mal na prisão, o detido vê o agravamento das
condições prisionais. O normal é cumprir a pena. Isto é mesmo uma justiça de
pagode, para os alguns, normalmente para os poderosos. Para os pobres é a sério!
Não bastou ter dinheiro, roubado ao Estado, para o
utilizar em dezenas de recursos, beneficiar de muito fechar d’olho, e só depois
de ir para a prisão é que os juízes “descobrem” que o Isaltino “tem meios
próprios de subsistência”!
Então, antes, Isaltino
não tinha “meios próprios de subsistência e suporte familiar”?
Sugiro que qualquer
um, condenado a prisão, mostre a sua conta bancária e prove que não é
divorciado, e desta maneira, fica em casa.
Por fim, a minha
compreensão para com o juiz, que com sentenças destas ganha bem seu pão (de
ló?)
Silvino Taveira
Machado Figueiredo
Gondomar
Estou plenamente de acordo com a análise que faz desta situação criada pela justiça portuguesa. Continua a haver justiça para ricos e justiça para pobres. Ora, isso não é justiça, é arranjinho à maneira. É lamentável, e isto faz-nos perder a confiança nos altos poderes deste país. Que fazer?
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