DN de hoje, com outro título e alguns cortes. Este Governo não se entende e
desentende-nos.
Que já todos sabíamos que este Governo é mau, nada de novo,
para além de não ter outras políticas que nos façam evoluir, não tem nenhuma de
comunicação, que nos faça minimamente entender se “eles” se entendem, é uma
realidade, desde o primeiro dia.
E por muitas remodelações que faça a todos os níveis e até
com “super-entendidos” em comunicação, não vai melhorando, antes pelo
contrário, é também verdade.
Agora, temos o nosso PM amuado, algo que muito lhe acontece,
com o T. Constitucional, e dando a entender com ar solene que se não houver
medidas suplementares para não gastarmos tanto dinheiro, os “senhores da
Troika” não nos dispensam a última tranche. E pelo ar solene parece ser o fim
do País, já.
Em simultânea a senhora M. Finanças deste mesmo nosso pobre
País, “lá fora”, nos espaços onde se fala a fazer de conta que somos uma União
Europeia, diz que se não vier última tranche da troika, não haverá problema.
Como se deduz que isto não seja qualquer brincadeira, nem
que andem a falar por mais não terem que fazer, talvez seja indispensável
alguém neste Governo, nesta derradeira fase, fazer algo, pelo menos pela
comunicação.
Que sabemos e sentimos que comunica muito mal e sobre o que
não deve, que vejam se se entendem e nos digam tudo, sem ser como vem sendo,
dado que ninguém os entende. E somos muitos cá em baixo a não os entender, logo
o defeito se calhar, não é nosso.
E se do lado do maior partido da oposição houver forma de
“despachar” de vez e sem grandes custos, o chefe que lá está e não tem carisma
para vir a ser PM, e deixar mostrar ao outro que se perfila, e a todos nos
parece ser muito melhor, se de facto o é, temos uma alternativa.
Dado que a necessidade premente para todos é que este mau
Governo deixe de o ser, mas possa ser democraticamente substituídos por um
melhor, mas tendo nós algumas certezas disso. Para pior basta assim.
E não acreditando na vinda de nenhum messias, pensamos que com
mais capacidade, competência, abertura, humildade, possa fazer-se muito melhor.
E nunca se esquecerem de nos explicar tudo, tudo, como se
fossemos muito burros, mas todos a dizer a mesma coisa! E sobretudo, que somos
nós que lhes pagamos para lá estarem.
Augusto Küttner de Magalhães
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