O abismo salgado foi-lhe fundamental: o seu mar mais amado
estava a sul de Portugal.
No entanto, nas férias, as dunas e a Granja eram o seu porto
de abrigo, não trocando pela estranja seus lugares, sempre consigo.
Era uma vez … uma poetisa que escrevia coisas de encantar,
uma espécie de sacerdotisa orando sobre o altar.
Era uma vez … uma poetisa com poemas de encantar: hoje,
desde há dez anos, jaz em campa lisa tão alva como o seu versejar.
Que a nossa ínclita Sophia, poetisa de eleição, tenha Deus
por companhia e o preito da Nação.
E, assim, os deuses ouvindo esta prece, intercederam junto
de nós, para que a lídima Sophia fosse morar no Panteão das nossas figuras vivas
que honraram o povo e a lusíada Nação.
José Amaral
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