terça-feira, 19 de janeiro de 2016

A morte nunca se abstém

Resumidamente, dois vultos da nossa portugalidade, partiram para a ‘terra dos justos’.
Assim, o professor-doutor Aureliano da Fonseca, expoente máximo em doenças dermatológicas, deixou-nos aos 100 anos de idade.
Foi ele o compositor do hino académico ‘Amores de Estudante’, que muitas saudades deixa a quem nesse mundo andou.

A segunda personalidade a partir, para lá da nossa dimensão humana, foi o histórico socialista e ecuménico político Almeida Santos, um dos apoiantes de Maria de Belém à Presidência da República, o qual, na sua última intervenção de apoio à candidata, fez um forte apelo contra a abstenção no próximo acto eleitoral, e do qual, humanamente, e por ironia do destino, foi obrigado a abster-se.
A ambos, a minha última saudação, como humano, aos quais presto a minha derradeira gratidão.


José Amaral

1 comentário:

  1. Por ter arriscado a pele e a carreira na luta pela Democracia, em Moçambique, Almeida Santos foi vilipendiado por muitos saudosistas da exploração colonialista. Mas, para grande desilusão desses "mostrengos", é hoje credor do respeito de todos aqueles que só querem viver numa sociedade livre de exploradores de mentalidade cavernícola. Foi um cidadão culto, empenhado na cidadania e um político decente.

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