quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

Orgulhosamente só!


Desde domingo passado, após a eleição de Marcelo, alguns elementos da sua família politica, a título de o felicitar, começaram a pôr o nariz de fora, tentando puxar para si algum do mérito desta vitória.

Por outro lado alguma imprensa parece unânime no entendimento de que esta vitória se deve apenas ao candidato que não se vinculou a nenhum partido.
Será?

E todo um passado de militância esfuma-se assim tão rapidamente?

Bem sei que o boneco agora assumido pede uma nova postura e que a ser verdadeira seria excelente para a boa convivência política e para a colaboração tão necessária à resolução dos problemas que enfermam o nosso país.

Mas, como eu não acredito no pai natal, também não acredito que esta vitória tenha sido conseguida a sós. Acredito antes que por debaixo dos panos houve muita ajuda económica para financiar a campanha, cujos valores agora que o senhor é presidente, nós nunca apuraremos, ao contrário de outros candidatos independentes cujos gastos de campanha já vieram a público.


Para além da pré-campanha, durante muitos anos, à boleia da comunicação social. Para além do acompanhamento privilegiado que a mesma exerceu junto dele durante a campanha, há ainda a considerar as tais ajudas “desinteressadas” dos ricos do costume, como investimento e cujo retornou o presidente mais cedo ou mais tarde terá que devolver. 

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