Há tempos, fiz uma pergunta algo
estranha aos meus queridos concidadãos e, quiçá, leitores, que era a seguinte:
teria Eva, esposa de Adão, umbigo? Depois de ter formulado tal ‘estranha’
pergunta, pensei na minha querida mãe – que Deus lá tem -, a qual, quando eu
‘brincava’, sem maldade, com coisas do Sagrado, me dizia sempre: “graças a
Deus, muitas; graças com Deus, poucas ou nenhumas”. Mas, continuando a não
querer ofender seja quem for, mas tão-somente aligeirar e desanuviar as sempre
más notícias que nos assaltam no dia-a-dia – como a reposição de douradas
subvenções e outras alucinações políticas -, cá vou levando a água ao meu
moinho, dando a conhecer as maluquices que me iam e vão na cabeça. Então, se
Eva foi feita de uma costela de Adão, não necessitava de umbigo, pois o mesmo
só serve para o feto se alimentar, quando permanece nove meses no ventre
materno. Portanto, estou convencido que não tinha umbigo. Espero, pois, que me
perdoem por estes meus pensamentos, que poderão ser somente pecados veniais. E,
neste contexto, continuando a pecar, faço-lhes mais outra pergunta: sabem porque
é que há ricos e pobres, isto é, uns são filhos, outros são enteados – ou boys
do regime politiqueiro que inferniza Portugal -? Cá vai a resposta que é mais
outro ‘pecado’, o qual me foi transmitido por uma senhora da minha aldeia, Vila
Seca – no concelho de Armamar -, durante uma visita ao cemitério paroquial e
local, em Nossa Senhora
do Leite. Eis a história: Adão e Eva viveram muito felizes enquanto o Paraíso
Terreal foi, de facto, um lugar de amor e paz – e sem corrupção -. A prole foi
grande, pois tiveram muitos filhos. Um dia, O Criador mandou-lhes um recado
para O irem visitar e que levassem os filhos para melhor os conhecer. Eva,
envergonhada com tão numerosa descendência, achou por bem levar só metade do
número de filhos. Então, O Criador, só abençoou os presentes, não tendo sido
contemplados os ausentes. Perceberam agora porque há deserdados da fortuna? A
culpa foi de Eva, ao que acrescento, nos tempos de agora, os corruptos, os
ladrões de casaca, os banqueiros malditos e outros acólitos que nos sangram sem
cessar.
José Amaral
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