As
eleições aí estão e para quem ainda leva estas coisas a sério, depois de tantas
tristes figuras decorrentes de uma campanha pobre de ideias, não é fácil tomar
uma decisão sobre em quem deve recair o voto consciente.
Não
reconheço em nenhum candidato a postura serena e firme do que seria o ideal de
alto dignitário da nação; todos sem excepção usam a “queixinha”, o “deita
abaixo”, nada que dignifique quem pretende voar tão alto, mas a que,
infelizmente, já nos habituamos.
Por
outro lado, a comunicação social com toda a capacidade de manipulação junto das
pessoas, deu como adquirida a vitória de Marcelo Rebelo de Sousa.
Para
nós portugueses, habituados que estamos a palpitar de tudo e na hora H
deixarmos a decisão por mãos alheias, era bom que no dia 24 de Janeiro não permitíssemos
que fosse uma qualquer imprensa, ou o padre, ou o presidente da junta a votar
em nosso nome.
Ainda
temos um voto que é nosso por direito; ainda temos uma opinião!
Usemos
o voto e a cabeça para pensar e decidir entre tanta falta de curriculum, quem
será o menos mau dos candidatos, tentando assim elevar um pouco a fasquia da fraca qualidade da classe política em Portugal.
Que
a preguiça de manter as pantufas calçadas, ou a rotina de ir alienar para o
centro comercial não nos turvem a vontade de cumprir um
direito/obrigação de decidir o que é melhor para o nosso futuro e dos nossos.
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