Abro a televisão na RTP1 e ouço: sim ao pecado, não à corrupção.Assim noticiava o locutor a apresentação do livro do Papa Francisco ( fruto de uma entrevista a um italiano) intitulado "O Nome de Deus é Misericórdia" e apresentado pelo oscarizado ( "A Vida é Bela") Roberto Begnini. E, com imagem do livro aberto e sublinhado, a voz explica que o Papa escreve que, e cito de memória "o pecador pode arrepender-se mas o corrupto arranja sempre forma ínvias de tornear a sua corrupção".
Chamar a um homem de múltiplos talentos como Bergoglio, monotemático, é atrevimento meu, mas o relevo do tema não fui eu que o tomei em mãos! E foi esse homem que disse "esta economia mata", não foi? Se a economia é, nos tempos que correm, o cerne do mundo moderno e é nesta que a corrupção faz o seu caminho, talvez já não seja tanto o meu atrevimento na inferência quase silogística que tiro... e o papa grita-o comigo!
E afinal o tal "vazio de ideias" nos debates presidenciais talvez não seja assim tão oco. muito menos o apelidar depreciativamente demonotemático um dos candidatos que diz o que corrupção (com os seus diversos nomes) é e assim faz companhia a um ser tão especial como o Papa Francisco se mostra...
Fernando Cardoso Rodrigues
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