domingo, 17 de janeiro de 2016

- Olá, Zé Amaral!

- Olá Zé Amaral! Há quanto tempo não te via. Parece que o tempo não passa por ti!
- Engano teu, meu caro amigo! Certamente, estás com problemas de visão!
- De facto, assim é. Estou a ficar com cataratas, que me vão turvando a visão.
- Então, é isso mesmo! O tempo não se compadece de ninguém, pois cá não ficaremos, nem para semente. E se alguém isso pensa, está completamente enganado, pois o tempo não perdoa e deixa sempre mossas visíveis, mesmo que as queiramos disfarçar, apesar de dizer-se, que depois da tempestade vem a bonança. Pois, sulcos profundos e outras maleitas ficarão connosco para sempre, mesmo que o tempo nos vá concedendo mais algum tempo até ao fim desta nossa caminhada terrena, e até à total consumação da matéria, que compõe os nossos corpos.
- Agora, venha daí um abraço, que já se vai fazendo tarde, e até qualquer dia, se ainda por cá andarmos e nos voltemos a encontrar novamente.
Fica bem, e adeus.

José Amaral

2 comentários:

  1. Quer-me parecer que o senhor Amaral se está a deixar tomar pela melancolia e não me parece boa coisa!

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    1. Não será bem assim, Caro Companheiro, mas, às vezes, dá-me para isto. Um forte abraço.

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