POR DISCUTÍVEL QUE PAREÇA…
A menos que
este espaço pudesse ser visto como uma espécie de vazadouro para todo o tipo de
baboseiras, e não o entendo assim, o que aqui deixamos, reflectindo
naturalmente as concepções que cada um faz da vida e do mundo, não deveria
nunca ultrapassar os limites do que é tido por razoável, sob pena de o transformarmos
num insuportável chafurdo.
É que uma
coisa é um sujeito poder socorrer-se de um “calhamaço” e transpor para aqui o
que lá veja das actividades do Clube Recreativo de Chão de Meninos, ou da
produção industrial em Rilhafoles, do que não virá mal algum ao ambiente;
outra, bem distinta, é permitir-se o direito de nos despejar em cima, sem
qualquer critério entendível, a diarreia mental que o possa atacar a cada
momento…
Independentemente
de serem credores de mais ou menos simpatia, todos os concorrentes à próxima
eleição presidencial, segundo as biografias que a seu tempo nos foram
facultadas, são pessoas com um relevante percurso profissional para a sociedade
de que fazem parte, incluindo o operário Tino, que, apesar da pouca instrução
escolar, é considerado e respeitado no seu campo de acção.
E se fosse eleito, que não vejo como, pelo
menos desta vez, nem sequer éramos um país pioneiro nesse feito, pois, que me
lembre, já houve pelo menos duas nações, e de grande relevo mundial, que
elegeram presidente, por voto universal, um operário de muito baixa formação
escolar, cujo desempenho no cargo foi globalmente apreciado como meritório.
Que eu, no
que me cabe, só considere merecedores do meu voto dois ou três dos
concorrentes, que não têm nada que os confunda com aquele que é suposto já
estar “eleito”, esta minha postura não desqualifica nenhum dos outros para
continuar a ser o que sempre terá sido, cidadão válido do nosso país na sua
esfera de competência e perfeitamente capacitado para poder continuar a
concorrer a cargos de relevância pública. Haja quem os queira…
Amândio G. Martins
Sem comentários:
Enviar um comentário
Caro(a) leitor(a), o seu comentário é sempre muito bem-vindo, desde que o faça sem recorrer a insultos e/ou a ameaças. Não diga aos outros o que não gostaria que lhe dissessem. Faça comentários construtivos e merecedores de publicação. E não se esconda atrás do anonimato. Obrigado.
Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.