A PODRIDÃO DO DINHEIRO

Nos nossos dias é o dinheiro que conta, é o dinheiro que faz o homem. Já Teógnis afirmava, na Grécia Antiga, que "aqueles que hoje mais têm cobiçam o dobro. A riqueza torna-se em homem loucura". A riqueza não tem outro objectivo senão ela própria. Tudo gira em função do dinheiro, das flutuações das bolsas, os governos obedecem aos mercados. As relações de amizade, de amor são suplantadas pelo dinheiro. As pessoas passam umas por cima das outras para engordar o seu pecúlio. Os pobres querem ser ricos. Eis o capitalismo no seu esplendor. O dinheiro e o poder destroem toda a humanidade. Que sistema tão vil, tão podre! A manha, a intriga, a sacanice são premiadas. Milhões morrem de fome sem qualquer apoio, enquanto outros se pavoneiam com os seus milhões. Não é justo. Não é humano. Tudo tem um preço. Vales a tua conta bancária. Não, não foi para isto que viemos ao mundo. O reino da pilhagem, do roubo, da rapina. Que direito têm eles mais de desfrutar desta merda? Não, os mestres não queriam isto. Isto é absolutamente miserável. O homem escravo do homem.