segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

PARABÉNS, PROFESSOR MARCELO!



Uma vitória clara à primeira volta, quando os 9 restantes candidatos tudo fizeram para provocar uma segunda, é obra. Tendo contado com um apoio envergonhado do seu próprio partido, e a desoras, e com uma campanha verdadeiramente "franciscana" e soilitária, a sua vitória vai figurar nos manuais de procedimentos, e constituir "text-book", para as próximas campanhas. Nesse domínio, nada será como dantes. Atrevo-me hoje e aqui a sugerir ao meu Presidente eleito, duas sugestões. Uma de curto prazo, que vise reduzir pelo menos para metade, o valor do obsceno orçamento de gastos da PR. Não faz sentido, é uma ofensa aos que passam dificuldades no nosso País, gastar à tripa-forra na Presidência e no Gabinete do PM. Com um exemplo forte na PR, os outros orgãos de soberania iriam com certeza actuar em conformidade. E o exemplo dos que governam e mandam, é tudo em política. A segunda sugestão, já de longo prazo, é actuar na redução das elevadas abstenções nos actos eleitorais. A democracia sem participação significativa, é uma democracia coxa, e pode ser uma semente de um novo regime totalitário ou de liberdades reduzidas. Há várias opções, desde um voto obrigatório, comum na América Latina (mas desconhecido na UE), até uma votação com plataformas electrónicas seguras, como já hoje se utiliza quando lidamos com departamentos vários do Estado. Claro que um futuro "tempo novo", no combate sem tréguas à corrupção e na defesa de elevados princípios éticos na vida política, seriam também factores decisivos na motivação de votar dos cidadãos.

2 comentários:

  1. É verdade que são raros, mas também há na Direita políticos decentes, só que estes raramente chegaram àqueles altos cargos onde pudessem demonstrar a sua seriedade e competência no apoio aos que realmente precisam, porque os poderosos nãp precisam de quem os ajude, sabem cuidar-se muito bem... E ocorrem-me figuras como o prof. Adriano Moreira, ou Freitas do Amaral, por exemplo. Agora que nos vamos livrar dessa anedota de mau gosto, que tanto mal causou ao país durante dezenas de anos, esperemos que o novo presidente venha a ser um exemplo para a gente da sua área política aprender alguma coisinha.

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  2. Desta vez, sr. Górgias, nada terei acrescentar ou contrariar. Registo que não "matou" o Professor Adriano Moreira por este ter sido ministro de Salazar. Para os comunistas e certa esquerda, isso corresponde a serem apagados da "sua" história, como fizeram os bolcheviques e Stalin, inspiradores do PCP português. O Professor Adriano Moreira nunca precisou de se "aggiornar", tendo sido coerente ao longo de décadas. Já tal não se poderá dizer do Professor Freitas, muito "maleável" politicamente.

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