segunda-feira, 4 de janeiro de 2016

DO AMOR

Segundo Soren Kierkegaard, o amor liga o temporal à eternidade, é o centro da existência, aquilo que dá à existência humana "uma harmonia que nunca se apaga por completo". O amor ama o infinito e teme os limites. Revela ao homem a verdade da sua essência e empurra-o para a frente. Para que o amor seja absoluto temos que ser indivíduos singulares, únicos, abandonando o rebanho. Para que o amor seja absoluto terá que ser divino. Ultrapassemos, pois, as convenções e os casamentos, entreguemo-nos a Afrodite e ao amor universal. O amor liberta, o amor é perpetuar o bem, é perpetuar o belo. O amor é o contrário do capitalismo. Demo-nos na verdade e na sabedoria. Superemos o terreno, o negócio, a compra e venda.

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