quinta-feira, 2 de julho de 2015

A vida de um professor


 Acabei de meditar mais uma vez acerca da vida profissional de um professor que lecione aos alunos dos primeiros anos de ensino nos tempos que correm.
E, só por isso, fiquei estarrecido, com palpitações aceleradas, só de tal situação pensar, tendo em conta o desregramento social e educacional da grande maioria dos jovens alunos recebem em seus lares e os transportam para as salas de aula e não só.
E tudo lhes é desculpado – às tais ‘angelicais crianças’ -, a fim de não ficarem marcadas para o resto das suas vidas, prenhes de tudo e prestimosas de nada.
De facto, a vida em democracia é a mais perfeita de todas que conhecemos, todavia, tal qual a conhecemos – a actual democracia – chegou ‘ao fim da linha’, em que o politicamente correcto tudo de pernicioso permite que se faça, tal como miragens desérticas que não dão fruto.
E não é por mero acaso que outros modos de vida de extremismos opostos têm espalhado o caos e a morte de entre sociedades ditas evoluídas, mas que estão a perder aceleradamente valores e princípios vivenciais, a caminho do fim dessas mesmas sociedades, pois quando o laxismo é de mais, só a moléstia resta.
E, assim procedendo e agindo, como actualmente se processa, a casa irá abaixo, e nós ficaremos sepultados por debaixo dos seus escombros.


José Amaral

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