quinta-feira, 9 de julho de 2015

Desertor


Mesmo antes do referendo grego ter dado a vitória ao OXI, o senhor Durão Barroso, dirigindo-se a 2 de Julho aos portugueses, aconselhou-os a "olharem para a Grécia".
Lamentável o conselho porque quem “deserta” (abandono antes de terminado ou de iniciado o cumprimento da sua obrigação) sequer tem legitimidade moral, nem patriótica (outra discussão se poderia ter sobre o que pretendeu certa Europa com a colocação dum português à frente da Comissão Europeia) para se dirigir ao Povo numa pose quase de professor primário do antigo regime, e que me levou a regredir ao tempo histórico em que alguns contestatários ao Estado Novo fugiam a salto para os países de certos dirigentes que hoje tentam asfixiar a Grécia, e de lá quase pediam a morte dos militares portugueses que combatiam no ultramar.
Evocando Fecundo Cabral, assassinado na Cidade da Guatemala a 9 de Julho de 2011 aos 74 anos, elucido o senhor Durão Barroso que é muito novo para "me dar conselhos", ou fazê-lo a um povo com mais de 8 séculos de história, muito menos quando foi mais célere a saltar de clube político do que a maior parte dos treinadores de futebol que só mudam de ares depois de terminada a época.

Adolfo d'Oliveira

3 comentários:

  1. PARABÉNS, pela coragem do seu texto, caro senhor Adolfo dOliveira, pois esse desertor é também um grande mentiroso, basta lembrar a colossal mentira deste lacaio dos Norte-Americanos, sobre as armas de destruição massiva, que depois, provou-se nunca existirem na posse do Iraque de Sadam.

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  2. O DESERTOR devia estar calado, pois gente senil como ele já temos muita. Basta o ARTISTA dos 19 - 1 = 18, mais a sua gentalha que nos sufoca.

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    1. De acordo José Amaral. Apenas um senão. Durão Barroso não está senil, é antes, um vendido consciente do seu papel de lacaio do grande capital. Um abraço.

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