quinta-feira, 9 de julho de 2015

Reduzir os custos das supranacionais
As decisões das instituições de cúpula que dominam a União Europeia, e de certa forma o FMI, e às quais os países intervencionados se submetem, vão sempre no sentido de baixar as reformas dos impossibilitados de trabalhar, cortar os rendimentos dos que trabalham e produzem riqueza, e castigar todos os nacionais, de uma forma geral, aumentando ou criando novos impostos. Deixo para outra ocasião o FMI, porque sendo uma instituição de âmbito mundial, tem a defender interesses nem sempre coincidentes e por vezes até antagónicos. Por outro lado, a União Europeia, sem atropelos às outras potências, nasceu para defender uma Europa unida.
Nas cúpulas europeias, Parlamento, Comissão, Eurogrupo, BCE e outros, os salários dos dirigentes e dos funcionários são elevados, tendo em conta a média europeia, e não consta que haja reduções ou propostas para o efeito. Há tempos, a comunicação social informava de uma melhoria de benefícios para o funcionalismo do Parlamento Europeu, considerando a idade da reforma aos 55 anos e que 5 anos de serviço garantem 1.250€, e 10 anos 2.500€ mensais. É evidente que se alguns dos países, que pertencem à UE e a alimentam, estão em dificuldade, logo esta não estará bem, porque a parte é integrante do todo. Não se percebe as decisões levianas de castigar uma parte do corpo sem se perceber as consequências.
A União Europeia ou é um todo, ou não é coisa nenhuma.
Um apontamento a ter em conta: reduzir os custos escandalosos dos organismos supranacionais porque, em última instância, são os cidadãos que trabalham nos países da base que os suportam, e não os podem sofrer infinitamente.
Joaquim Carreira Tapadinhas, Montijo



  

7 comentários:

  1. Caro Joaquim Tapadinhas, não se trata de retribuir elogios, mas agora que acabei de ler o seu texto sobre redução dos custos das supranacionais, quero aqui deixar presente que subscrevo totalmente o dito texto e dar-lhe os meus parabéns pelo acerto e oportunidade do mesmo.

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  2. Mas não! Toda a camarilha de cúpula se preocupa com o ELEVADO salário mínimo nacional que se pratica em Portugal.
    Já estou farto desses f. da p. - isto é, FILHOS DA PÁTRIA.

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  3. O DN, que tão displicentemente trata os leitores que lhe escrevem cartas, decidiu inserir hoje, dia 14.07.2015, este artigo, cortando apenas o título para "Reduzir os custos" e o nome para Joaquim Tapadinhas. De qualquer modo, dadas as dificuldades de espaço, agradeço ao jornal.

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  4. O Expresso publicou esta carta na edição de 18.07.2015.

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