Reduzir os custos das
supranacionais
As decisões das instituições de cúpula que dominam a União Europeia,
e de certa forma o FMI, e às quais os países intervencionados se submetem, vão
sempre no sentido de baixar as reformas dos impossibilitados de trabalhar,
cortar os rendimentos dos que trabalham e produzem riqueza, e castigar todos os
nacionais, de uma forma geral, aumentando ou criando novos impostos. Deixo para
outra ocasião o FMI, porque sendo uma instituição de âmbito mundial, tem a
defender interesses nem sempre coincidentes e por vezes até antagónicos. Por
outro lado, a União Europeia, sem atropelos às outras potências, nasceu para
defender uma Europa unida.
Nas cúpulas europeias, Parlamento, Comissão, Eurogrupo, BCE e
outros, os salários dos dirigentes e dos funcionários são elevados, tendo em
conta a média europeia, e não consta que haja reduções ou propostas para o
efeito. Há tempos, a comunicação social informava de uma melhoria de benefícios
para o funcionalismo do Parlamento Europeu, considerando a idade da reforma aos
55 anos e que 5 anos de serviço garantem 1.250€, e 10 anos 2.500€ mensais. É
evidente que se alguns dos países, que pertencem à UE e a alimentam, estão em
dificuldade, logo esta não estará bem, porque a parte é integrante do todo. Não
se percebe as decisões levianas de castigar uma parte do corpo sem se perceber
as consequências.
A União Europeia ou é um todo, ou não é coisa nenhuma.
Um apontamento a ter em conta: reduzir os custos escandalosos
dos organismos supranacionais porque, em última instância, são os cidadãos que
trabalham nos países da base que os suportam, e não os podem sofrer infinitamente.
Joaquim Carreira Tapadinhas, Montijo
Caro Joaquim Tapadinhas, não se trata de retribuir elogios, mas agora que acabei de ler o seu texto sobre redução dos custos das supranacionais, quero aqui deixar presente que subscrevo totalmente o dito texto e dar-lhe os meus parabéns pelo acerto e oportunidade do mesmo.
ResponderEliminarMas não! Toda a camarilha de cúpula se preocupa com o ELEVADO salário mínimo nacional que se pratica em Portugal.
ResponderEliminarJá estou farto desses f. da p. - isto é, FILHOS DA PÁTRIA.
Publicado hoje, dia 13.07.2015, no Público.
ResponderEliminarParabéns Joaquim Tapadinhas
ResponderEliminarParabéns Joaquim Tapadinhas
ResponderEliminarO DN, que tão displicentemente trata os leitores que lhe escrevem cartas, decidiu inserir hoje, dia 14.07.2015, este artigo, cortando apenas o título para "Reduzir os custos" e o nome para Joaquim Tapadinhas. De qualquer modo, dadas as dificuldades de espaço, agradeço ao jornal.
ResponderEliminarO Expresso publicou esta carta na edição de 18.07.2015.
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