Na véspera
do referendo helénico, 4/7, continuava a pensar no que se tornou a EU:
dividida, desunida, mal-amanhada, fracassada, ao sabor dos estados mais
poderosos, sem qualquer tipo de atenção para com os países mais desfavorecidos,
alertando-os para não se endividarem até à falência, e quiçá mal governados, ou
com cidadãos filhos de um deus menor.
E, nesta camisa-de-forças,
não sei como se sair do atoleiro monetário para onde fomos empurrados, mormente
as economias mais débeis.
Agora, 8/7,
após a vitória do NÃO, não entendo qual seria a diferença se tivesse ganho o
SIM, uma vez que a agonia grega cada vez é mais letal, virulenta e contagiosa.
E não me
digam que o Syriza foi o mau da fita de toda esta embrulhada em que a Grécia
mergulhou.
Sendo a
Grécia o 10º país membro da EU, não se pode compreender com toda a honestidade
como se deixou um país mergulhar tão fundo, numa dívida humanamente impagável.
Só sei que
nasci português, que sou também europeu e não me considero periférico com a
carga negativa que muita ‘boa gente’ apregoa sobre tal facto.
E que o voto
é a minha única arma democrática que pode reverter algumas más práticas politicas
contrárias ao cidadão comum.
Contudo,
direi SIM ou NÃO aquilo que penso que melhor sirva toda a comunidade onde me
insiro, não retirando disso dividendos pessoais.
José Amaral
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