Mais importante, relativamente, do que os debates na tv e na rádio, e de
saber quem é que ganhou entre os políticos intervenientes, foi o embate entre
os Leões de Alvalade e as "lokomotivas" moscovitas, vulgares. A
primeira conclusão que se tira é que o "jorgiano" Jesus
continua a dar alegria aos benfiquistas. Não são idênticas às que dava durante
o seu consulado na Luz enquanto ali tecnicou, mas também não são assim
tão diferentes. Quando Jesus pisa terrenos da Europa uefeira, o sermão não lhe
sai fluente nem vencedor dos confrontos nem das massas. Em Jesus há um antes e
um depois. Primeiro dá-lhe para o intelectual, depois para os tiques
"amadorenses". O umbigo dele apresenta-se inchado no primeiro tempo,
e acaba deprimido no final do tempo regulamentar. Aqui reaparece um vencedor e
reforçado rival. A malta benfiquista apreciou o resultado obtido de 1 a 3
favorável aos russos, nesta 5ª feira na circular de alterne, e como é habitual
já sabe até que ponto é que o ex-mister dos encarnados é capaz de avançar.
Sabem que ele não vai longe apesar do discurso próprio dos empatas. O
seu actual clube pintado a renovada esperança, estava destinado a voos mais
altos, mas segundo ele e a sua entourage, foi abatido pelas arbitragens
e mandado para uma prova de segunda divisão mas que se haverá de transformar lá
mais para o fim numa verdadeira "Champions", aonde, ao que se
queixam, também os apitos não lhe vão favoráveis. Isto se lá chegar, como é sua
convicção, embora vá adiantando que a sua prioridade seja o Campeonato, que
visto agora é mais o plano B. Aqui na Liga Europa, o Pinheiro de Jesus, siô
Jorge, mal assim caído, se afirmou candidato entre os candidatos a vencer
uma prova bem mais ajustada ao seu chinelo, que a bota estava-lhe a apertar, e
daqui até ao Natal logo saberemos se não descarrilhará de tal modo mais,
que as batatas com polvo ou bacalhau, serão já comidas na Amadora junto da
família natural, e com caracóis e lagartos ao largo a tecer-lhe pragas como
membros desavindos, estragando a ceia e o presépio que se afiguravam festivos e
cheios de luz - como nunca se houvera visto.
Gostei de tão oportuno e sagaz texto.
ResponderEliminarDe facto, o filho do grande Virgolino e o "burro" do Carvalho não podiam ter encontrado melhor "partenaire"...
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