quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Três pontos de vista



Acabei de assistir, ouvindo – dentro do meu pequeno lagar na pisa das poucas uvas que tenho no ‘meu’ Douro Vinhateiro – ao segundo debate entre Passos Coelho e António Costa.
Se no primeiro parece que quem ganhou foi António Costa; neste, agora, parece que foi Passos Coelho que ganhou aos pontos.
E, no fim do debate, ao ouvir os comentadores convidados, gostei sobremaneira da palavra-síntese que o pensador Gil disse da prestação de Passos Coelho: um bluff.
E está tudo dito. Mais palavras para quê?

Os variados formatadores da opinião pública dizem, que de todos os candidatos perfilados para PM, só Passos Coelho e António Costa poderão ganhar tal galardão à boca das urnas.
E quê dos outros? Só fazem figura de corpo presente, para ganhar uns cobres?
E o povo que vota será isso que quer?
Então, estamos mais que falados! Daqui a quatro anos, se tal durar o próximo compromisso governativo, voltaremos à mesma estaca zero no continuado retrocesso em que temos caído.

O mundo de hoje é global, dizem as pessoas de boa fé e muito bem intencionadas.
O mesmo é dito e defendido por todos os traficantes de toda a espécie e pior escória.
Todavia, este mesmo mundo global, nunca esteve tão desigual, pois, se assim não fosse não haveria medida-padrão de comparação entre o que está bem e o que está diametralmente muito mal.

José Amaral



1 comentário:

  1. Mas são os pensadores como o prof. José Gil que vale a pena ouvir porque, justamente, pensam o que dizem e dizem o que observam cuidadosamente. O que ele disse, já depois de ter ouvido outros comentadores que deram a "vitória" a Passos, é que este submerge tudo com a sua verborreia trafulha! À noite, no Jornal da TVI, estava um tal Relvas, que voltou a ciscar no espaço público, e tanto quis elogiar o seu comparsa de falsidades que lhe fugiu a boca para a verdade, dizendo que Passos ganhou porque é mais palavroso...isso mesmo.

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