SAIAS
Amei-te de saias curtas,
No tempo em que eras menina;
Do quintal por entre as murtas,
Da praia na areia fina.
Depois, de saias compridas,
No tempo das ilusões…
Que beijos às escondidas!
Que valsas pelos salões!
Mais tarde, as saias estreitas,
Amei-te de travadinha…
Ó curvas mais que perfeitas!
Sinuosidade de linha!
Depois – a mim não te furtas!
Amei-te passados anos,
Outra vez de saias curtas,
Mas com as botas de canos!
Ja vês…que importam as saias?
A minha alma é sempre tua,
Tua, mesmo que tu saias
Nua, ou de calças, à rua!
NOTA – Poema de António Feijó,
Transcrito por Amândio G. Martins
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