Esta discrepância entre a realidade e absurdo é digna dos mais fieis mandatários do Estado novo.
Quando Portas elogia o papel da mulher na sociedade portuguesa , elegendo-a como o pilar fundamental da família, que permanecendo em casa a cuidar dos idosos e a pagar as contas no final de cada mês, tornando-se assim num formato bem explorado do auge do (SPN) Secretariado de propaganda nacional!
Esqueceu-se porém que os manuais com que aprendeu este ideário, já não vigoram, que houve um virar de pagina, a velha ideologia constituída por gente trabalhadora, pobre e feliz é apresentada como um exemplo, não é real, a forma apaixonada como vê o futuro de uma nação outrora imperial,já não existe.
Tentar de novo exaltar a opulência o bem estar da alma portuguesa onde tem na (FNAT) Fundação nacional para a alegria no trabalho o mais belo trabalho de António Ferro já não é possível!
Como pode o Vice PM eleger doutrinas de Gobbeles num período onde as romarias , feiras procissões e arraiais já não lhe dá votos porque este lhe virou as costas após ter chegado á cátedra do poder.
Uma parte das vezes temos de passar por elas, ter experiência de vida, ter família ter o dia preenchido entre o trabalho e família e ter a noção que por algum que ganhamos , não chega!. Olhamos em volta e não temos meios, é difícil, mas para perceber isto temos de passar pelo teste que é a vida real, não a imaginária .
Não devemos julgar ninguém por opção ter ficado "só" devemos sim! e temos a obrigação de transmitir a realidade.
A cultura popular já não transmite a imagem da nação. A inquietude tomou conta de uma faixa bem alargada da população, e se ganhas menos gastas menos, mas ficas refém do abanar do vintém.
A originalidade do pensar Português, tão em voga nos anos 50, em que só os Portugueses poderiam compreender, foi um mito criado pelo analfabetismo, ao mandar embora os nossos quadros superiores, o mandar emigrar a maior população de cérebros que como nação tivemos, foi um acto de desespero, se não pensas logo não existe, se pensas podes ser um incómodo, por isso não sejas piegas e vai embora!
Este episódio tão marcante como tem de perigoso, nos seus pressupostos conjunturais, é digna de tese, este saudosismo tão vivo, reelege lendas mitos e muitas das vezes contornos que se não forem detectáveis podem originar conflitos. Negar esta evidência pode por parte de Paulo é tentar eleger de novo o corporativismo regulamentado pelo Estado.
Esse sujeito é o modelo acabado do político sem vergonha, sem carácter e sem princípios, capaz de qualquer baixeza, coisa que "acasala" muitíssimo bem com o seu líder de coligação.
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