Assitiu-se a um jogo a dois – privado, só deles – um mini-campeonato
de palavreado. Parolas de um, trelas de outro, uma verborragia imparável, falação incontida, a dizer palavras desconhecidas, técnicas, enigmas de nada, a valer
nada, talvez por isso mesmo: para que as pessoas comuns não entendam - que é o
que importa - porque se percebessem não lhes dariam mais direito a palanfrório.
Dois machos “beta”. Um em tagarelice estridente, vítima de “bullying”
pelo macho “alfa” da sua matilha. Esse, esquivo, esguio, altamente traiçoeiro.
O outro, atabalhoado, a lamber as
feridas do antigo dono da matilha, que apesar de “supostamente” afastado, paira
como nuvem persistente.
Tanta loquacidade, tanto falatório, tanto palavrório, tão pouco
conteúdo, tão pouco respeito pelas pessoas.
Um esguicho de imprecisões, falsidades, mentiras.
É nestes que vai votar? Faz muito bem, mas não se queixe.
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