Questionei-me muitas vezes sobre
um edifício em ruinas junto ao estação de S. Bento no Porto e que há algum
tempo foi coberto com uma espécie de rede fluorescente.
Sendo este local dos mais
fotografados pelos turistas num Porto que está na moda, não entendia as ruínas,
entendendo menos ainda a solução encontrada com a tal “rede”
O JN fez o favor de me esclarecer
no jornal de hoje: afinal trata-se da decoração de uma sala de chuto e a “rede” não é nada mais, nada menos do que um
elemento artístico chamado Metamorfose.
Meus senhores, não era mais fácil
eliminar essas ruínas, limpando o espaço, quando muito criando ali um espaço de
lazer? Quanto custou uma ideia dessas?
A cidade não mexe. Eu cresci no
Porto e o que observo é que não há mudança, ou há, para pior. Em cada canto
vemos casas em ruinas com riscos para o transeunte desprevenido.
Parece que a cidade do Porto está
entregue a uma meia dúzia de iluminados que vão desbaratando grandes recursos
financeiros praticamente numa única zona da cidade (Mouzinho da Silveira e
pouco mais) o que, por este andar, se a ideia era repovoar a baixa do Porto com
gente jovem tenho dúvidas que os tais jovens tenham poder de compra para
habitações recuperadas a peso de ouro.
Provavelmente serão casas
compradas por quem tem poder de compra; talvez um novo Algarve no Porto…
Os gestores da cidade aparentemente
não souberam e não sabem aproveitar a imensa procura que tem o Porto. Há zonas que
parecem autênticos estaleiros de tão caóticos.
Sem comentários:
Enviar um comentário
Caro(a) leitor(a), o seu comentário é sempre muito bem-vindo, desde que o faça sem recorrer a insultos e/ou a ameaças. Não diga aos outros o que não gostaria que lhe dissessem. Faça comentários construtivos e merecedores de publicação. E não se esconda atrás do anonimato. Obrigado.
Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.