Há
uns meses, assaltaram-me a casa, e uma das coisas que levaram, foi o
computador. Como sou desmazelado e não tinha nada guardado, todos os
textos foram à vida. Um deles, era sobre este assunto e foi
publicado no Destak. Também já falei nisto na Antena 1 e na RDS-
Rádio Seixal. Trata-se de um assunto que, de certeza, sobre o qual,
vai haver aqui unanimidade. Uma aberração que o Destak e o Metro
também já divulgaram. E, estranhamente, nada mais ouvi, a não ser
a indignação de outros ouvintes da RDS. Devo dizer já que o
aumento de “vendedores” , devido, com certeza, à total
impunidade e à enorme margem de lucro, tem aumentado continuamente.
Já agora, como há aqui muitos companheiros do Norte, gostava de
saber se isto também acontece no Porto, Em Braga, Aveiro, Coimbra.
Enfim, nas grandes cidades. Então cai vai: a baixa lisboeta, desde a
Praça do Comércio, Rua Augusta, Rossio e até aos Restauradores, ou
seja, o coração da nossa bela capital, está pejado de dezenas, ou
centenas, de indivíduos de determinada etnia ( não digo qual, para
não me acusarem de xenófobo, mas todos devem imaginar qual é) a
venderem, descarada e impunemente, nas barbas da polícia, “droga”.
Coloquei aspas, porque aquilo, segundo me explicou um polícia, é
uma mistela prensada à base de folhas de louro. Como não é cocaína
ou outra droga autêntica, digamos assim, não são detidos e
condenados. Mas eles vendem aquilo como sendo cocaína ou haxixe. Mas
mesmo assim, fazem-no ilegalmente, porque para se vender seja o que
for, é preciso licença. Daí a pergunta lógica:porque não atuam
as autoridades? Resposta do nosso amigo polícia, confirmada por
outros: não vale a pena amigo! Não os podemos ter sempre detidos e
os tribunais não os condenam. Portanto, amigos, digam lá se isto
não é uma autêntica aberração! Como devem imaginar, eles abordam
sobretudo estrangeiros e jovens ( eles também são quase todos
jovens). Isto dá um aspeto horrível à cidade. Um ar
terceiro-mundista. Uma vergonha! Que deveria fazer corar o respetivo
presidente da edilidade,mas não só! Todas as instâncias de poder,
sobretudo as que têm responsabilidades legislativas, e até todos
nós, os que temos conhecimento disto e não reclamamos. Pelo menos o
suficiente. Bem! Gostava de saber a vossa opinião.
E
com tudo isto, quase que deixava queimar uma cabeça de maruca que
tenho no forno. Esqueci-me! Vá lá que ainda fui a tempo…
Amigo Francisco Ramalho, escusado dizer que lamento o que lhe aconteceu. Infelizmente, continuam e, vai continuar a existir esta espécie de gente, porque ainda existem pessoas ainda piores, que são aqueles que compram "material", e por serem mais baratas e sabem que foram "roubadas". Quanto ao procedimento da nossa polícia, podia contar-lhe alguns casos particulares, mas o melhor é ficar por aqui. Pois enquanto tivermos a justiça que não pune devidamente com mão pesada, para quê vai(ão) o(s) policia(s) estarem a chatear, (esta somente é a minha opinião).
ResponderEliminarDesejo-lhe que tudo lhe corra a seu favor, o que lamento é que não vai ser nada fácil.
Um abraço fraternal do,
Mário Jesus
Ò senhor Ramalho, se tudo que anda à solta neste país e devia ser preso o fosse, não ia faltar trabalho aos construtores, tal o número de cadeias novas que era preciso fazer, de Norte a Sul, já que as que existem estão a abarrotar. De facto, alargar cadeias e cemitérios é a situação a que temos vindo a ser conduzidos.
ResponderEliminarJá há bastante que é o 'salve-se quem puder'.
ResponderEliminarQueria dizer acima que há muito tempo já é o 'salve-se quem puder'. São os tempos de desvario a caminhos do fim dos tempos.
ResponderEliminarCaro Francisco Ramalho,
ResponderEliminarAqui estou eu que sou do norte. Qualquer roubo é um crime. Mas o roubo do computador pessoal é o roubo de uma parte de nós, da nossa memória; do nosso pensamento; da nossa correspondência; dos nossos álbuns fotográficos. Enfim, um bom bocado da nossa vida, da nossa intimidade. Por isto tudo lamento muito. Dito isto, vamos ao assunto da xenofobia. Como saberá certamente na civilização espartana roubar só era mal visto se o ladrão fosse apanhado. Caso contrário nada tinha de reprovável. Este costume cultural (ou código de conduta moral) é seguido pela cultura dos ciganos. Se o meu amigo foi roubado por ciganos ou se de facto a baixa de Lisboa (como diz) está pejada de indivíduos de etnia cigana (presumo que de nacionalidade romena) qual o problema de dizer o nome dessa etnia? O Sr. Francisco Ramalho expressa aqui livremente as suas ideias, porque é que tem medo que o apelidem de xenófobo? Vamos cá a ver: quando um dentista matou um leão em África alguém disse que o caçador era canalizador e que o animal era um felino? Aproveito para lhe dizer que ao marco do correio mais próximo de minha casa roubaram-lhe muito recentemente uma chapa que o identificava com as letras CTT e o cavalinho montado por um homem nu. No primeiro domingo de e Setembro fui à feira de velharias de Espinho e numa banca de um vendedor lá estava um igual e ainda mais outro à venda. Estes não foram certamente roubados por ciganos. É o circuito comercial da economia paralela!
A minha casa, não sei quem roubou. Essa do xenófobo não é por medo! Os "vendedores" que tão má imagem dão de Lisboa, são efectivamente ciganos.Mas não romenos, são portugueses. Também lá há romenos, mas a mendigar. Alguns, provavelmente, também a roubar. Mas isso, não é às claras como os da "droga".
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