terça-feira, 13 de maio de 2014

abstenção NÃO é solução

Há os que confundem opções partidárias com simpatias por um clube desportivo, e embora reconhecendo que foram enganados e prejudicados não mudam o seu voto. Não compreendendo que não se vota para decidir um resultado desportivo. Enquanto, o voto nos partidos da troika só tem provocado prejuízos e dissabores aos portugueses.
Em opiniões recolhidas no recente 1.º de Maio da CGTP no Porto, o JN publicou o de uma professora, que referiu que tendo votado no PSD, se sentia enganada e desiludida e que nas próximas eleições não votaria. Esta será uma opinião de pessoas que concluindo que foram enganadas e traídas pelos partidos em que votaram, decidem não votar, influenciadas pela campanha mediática permanente, de que os partidos e os políticos são todos iguais, complementada pela propaganda antidemocrática de que só os partidos da troika (PS, PSD, CDS) podem formar governo (os do alegado arco governativo), tentando esconder que existem outras legítimas opções partidárias para votar e verificar se é merecido o voto que lhes é confiado.
O PSD/CDS preferem que as pessoas se abstenham e que não votem contra o seu governo e a sua política de direita.
A abstenção não é solução.
Nas eleições do próximo dia 25 de Maio, há que prosseguir o protesto e indignação com o voto, derrotando o governo e repudiando a política de austeridade e empobrecimento da maioria dos portugueses.a

13 comentários:

  1. Boa noite amigo Ernesto prabéns pelo seu texto "r Abestenção não é solução" , e por isso subscrevo-o completamente. é preciso denunciar esta campanha orquestrada da cassete "são todos iguais" porque tal mensagem tal como o amigo diz só interessa aos partidos do chamado "arco da governação" os mesmos da tróika. Por isso é como diz e apela: Dia 25 quem não está contente com esta gente, só tem um caminho (voto) útil é votar á esquerda dos partidos da Tróika (PS, PSD E CDS) o resto é conversa de ladrões. VIVA um povo esclarecido! Viva a Europa dos trabalhadores! Não á Europa dos Banqueiros!

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  2. Já eu, um democrata grato ao esforço dos democratas, que querem o meu voto, e como, realmente, votar é um dever cívico, para os recompensar, a todos, todos vão levar a minha cruz. Depois, como democratas, dividirão o boletim, democraticamente. Mais nada..

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  3. Bom dia

    Não ir votar, de facto não é soluçao.

    Mas!

    Como as alternativas, ais que estão ou no horizonte possam quuerer estar , não é "a necessidade", pode-se ir lá e dar uma cruz a cada um....ficam todos contentes, e nenhum ganha.....mas talvez esteja chegado o tempo de todos se REMODELAREM...............TODOS....

    augusto

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  4. Alguém imagina todos, todos, todos estes Partidos deste nosso País, com caras novas, nunca vistas, em nenhum?


    Com ideias frescas. Sem interesses para lá do que estão a fazer no Partido.

    Só interessados no País.

    Aí , ganhamos....

    ------ até lá?????????????????? -------

    augusto

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  5. Como eles têm andado a brincar "cagente", então, é justo que brinquemos com eles.
    Levam uma cruz e que vão para a cruz que os carreguem.Tenho dito.
    Silvino Figueiredo

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  6. Após muitos anos de entrar no jogo, cheguei à conclusão que as regras estão viciadas. Conscientemente não alinho. Cada um é livre de fazer o que entender, porque eu não me arrogo o mérito de ser espelho para quem quer que seja. Façam o melhor que puderem. Com estes esquemas nunca mais voto. Com novas regras contem comigo. O desprezo também é uma arma.

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    1. Mas ir lá e votar em todos, é mostrar a nós e a mais ninguem que sabemos onde ir , os outros é que nada nos teem a dar!!! Todos, todos ao monte......16!!!

      augusto

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  7. O voto nulo é uma opção mais elegante mas idêntica à abstenção, e serve às mil maravilhas a quem está no poder, que é responsável, na maioria das vezes, por essa atitude alegadamente crítica de eleitores. É sempre difícil e por vezes doloroso, mudar as escolhas que fomos fazendo ao longo da nossa vida, seja na vida privada, profissional, amizades, opções eleitorais, etc., reconhecendo que nos enganamos e tendo a coragem de mudar. A liberdade política, a existência de partidos, o direito de votar, escolher quem faz leis, estabelece regras e governa a nível nacional e local, foi reconquistado em 25 de Abril de 1974 e é um dos pilares fundamentais da democracia. Se concluímos que aqueles em quem votamos nos enganaram, para além do protesto contra medidas que nos lesam, na primeira oportunidade temos que contribuir para que sejam apeados do poder. Em qualquer circunstância, não se pode generalizar a todos os erros e patifarias de alguns. Existindo outras e diferentes opções, mesmo com dúvidas, devemos escolher, com a certeza de que vamos até ser mais exigentes e críticos, e que temos sempre a possibilidade de lhes retirar o nosso apoio. Ditadura ou caos, não são alternativa à democracia.

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  8. Caro Ernesto. Compreendo-o, muito bem. No meu caso, vou colocar uma cruz em cada partido. Assumo, plenamente, que é uma atitude no âmbito da nulidade, aliás, como a nulidade dos últimos governos que nos tem governado! No meu caso, é só mais um eleitor que, conscientemente, os manda dar uma volta. Sou socialista de ideais não de partidos. Pessoalmente nunca votaria num partido de esquerda que advogasse um governo de partido único, de modos que, votar no BE ou PCP, embora integrantes no sistema democrático, nunca garantiriam, para mim, a liberdade do ser humano, olhando as experiências anteriores da União Soviética e outras chinesices. Claro que fazem, e bem, o papel de alertar para a as "cabaladas" do PS, PSD e CDS, (alguém tem de ser) todavia, nunca chegarão ao poder devido à complicada resolução da quadratura do círculo: aliar liberdades individuais com religiões, economia e costumes, sob orientações de Comités ou de Secretariados de qualquer partido. Já deu para perceber, séculos de história provam que a LIBERDADE ó e BEM mais desejado pelo HOMEM, mesmo em detrimento de bens materiais. Eu, dentro da minha limitada ação interventiva, sou mero grão de areia do deserto, que almeja pertencer à duna que rola livremente e toma diversas formas, mas sempre livre!Não me venham com o " tens de (...)", "tens que (...)", "tu deves fazer" (...) porque eu é que me obrigo a tomar melhor decisão, que achar melhor em proveito da humanidade e de mais Humanismo. Esta é hora de eu, conscientemente mostrar a nulidade do meu voto, assim como eles já me demonstraram a nulidade no ato de governar!
    Caro Ernesto, isto é o que o Silvino Figueiredo pensa e que age de acordo com a sua consciência!
    FigasRegds

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  9. Caro Silvino, não é possível um partido único em Portugal, o pluralismo partidário é defendido por todos. Embora, depois de 25 de Abril de 1974, já tivemos governos de um só partido, do PS e PSD. Há que ultrapassar preconceitos e não comparar o que não é comparável.

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    1. É verdade caro Ernesto até porque, a nossa constituição da República não o permitiria. no entanto tal como diz, em Portugal já tivemos Governos de um só partido, do PSD e PS ( aliás foi durante um dos governos PS que "democráticamente" foram assassinados dois operário no 1º de maio na década de 80, pelas chamadas forças de segurança). e porque não é a primeira vêz que falo nisto neste blogue, estranho que mesmo desafiando , não há coragem de quem tanto ataca o PCP de forma mais ou menos velada,para condenar esses crimes. E em matéria de direitos humanos, o silêncio torna-se cúmplice, não acham? Só me intriga isto: estando os portugueses a sofrer com as politicas destes três partidos (PS,PSD e CDS) como é que tanta mente esclarecida apela ao voto nulo ou á abstenção, sabendo que isso significa a manutenção no poder dessa gente? é caso para se dizer: a mim não me enganas tu! Então andámos a lutar tantos anos para ter direito ao voto e agora deixavá-mos os outros votarem por nós? Somos tótós ou querem fazer-nos? Viva o direito e o dever de votar! Com um abraço a todos os democratas.Arlindo Costa.

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  10. O que eu quis dizer, já agora serei mais claro: Nos países, que foram governados pelo ideal comunista (é preciso citar nomes?) não havia pluralismo partidário!. Hoje, ainda temos países museus desse ideal. China e Cuba, por exemplo. Se ainda tal acontece é porque o povo assim quer ou não pode mudar, até que qualquer muro caia. A Democracia, como dizia o Churchil, não é um regime, mas é o melhor o que se conhece. Por isso é que podemos discordar uns dos outros sem que alguém nos leve para a prisão, embora, reconheço, governam mal e roubem. indevidamente, o pão dos pobres, sem serem castigados! Aí, estou contra este capitalismo liberal, desenfreado, e cada vez mais com menos sensibilidade social, isso só com socialismo democrático, cada vez mais consciente do valor supremo do ser humano, individual dentro do coletivo. Não é com comunismos e ditaduras que tal se consegue.

    Penso eu. Felizmente que, a minha profissão me permitiu algumas viagens pelo mundo., a Cuba foi uma deles, e além de saber da teoria do Comunismo vi a sua prática: Não digo que não tenha pontos positivos, mas limita muito as liberdades do indivíduo, embora tenta satisfazer as necessidades do coletivo.

    Num longa conversa, com o Angelo, meu guia, a conclusão a que cheguei: Em Cuba o Estado procura que todos tenham o mínimo, mas não permite que alguém tenha o máximo! No sistema capitalista, há a liberdade de qualquer um ter o máximo possível sem que o Estado ou alguém seja obrigado a satisfazer o mínimo a todos!

    "Pois, é Ângelo, nenhum sistema é perfeito, mas eu prefiro um regime que dê liberdade de escolha entre vários ideais, o que não é o caso de aqui, em Cuba! Comunismo, sem liberdade, é só de yesmen perante o Comité Central! Isso não é para mim"

    Não que fiquei com a certeza, mas tive a intuição de Ângelo queria vir comigo, para Portugal, apesar de, como guia, ganhar bom dinheirinho com as gorjetas que lhe eram dadas!
    ................xxxxxxxxxxx................
    Cordiais cumprimentos a quem de mim discorda.
    Silvino Taveira Machado Figueiredo

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    1. Caro Silvino, vivemos na Europa num país que se chama Portugal e é deste país concretamente que eu gostaria de o ver falar e dar opinião sobre os atropelos aos direitos humanos cometidos em Portugal. Já lhe falei nos assassinatos de trabalhadores num 1º de maio no Porto e de dois trabalhadores agricolas assassinados no alentejo, e curiosamente, nunca dá uma opinião sobre estes crimes. afinal onde é que pára a tão apregoada consciência livre? é que como saberá já coloquei esta questão mais do que uma vez e a mais gente neste blog, e o silêcncio continua. Será assim tão dificíl a um democrata condenar tais crimes, ou caso contrário dizer: "Sim se eram "comunas, foram bem mortos!" Vá lá, não peço muito, é só uma questão de direitos humanos,respondam! Até porque é muito feio manter o silêncio sobre qualquer crime, sobretudo se se trata de vidas humanas.

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