segunda-feira, 26 de maio de 2014

Nas democracias ...

Nas democracias, as maiorias são as que ganham. Portanto, são as que vencem. São as que vão dirigir o grupo.
E, os eleitores, consciente do que fazem, elegem aqueles que acham serem os seus melhores representantes para defesa do grupo. Certo?
Mas, será mesmo isso, ou não?
Então, vejamos: que país (grupo) é este em que 2/3 da sua população (a maioria) se ‘borrifou’ para exercer um direito (votar), que tantos e horríveis sacrifícios custaram a milhões de concidadãos?

Texto também publicado no METRO, de 28/5

José Amaral

3 comentários:

  1. Eu, já dirigi muitas Assembleias Gerais, com prévio e legal aviso a todos os interessados nas matérias a discutir, porém, facto é que, em média, pouco mais de 10%, com direito a voto nas matérias, apareciam a discutir e votar. Curioso é que acontecia que muitos dos os faltosos estavam nos locais nas áreas do voto, em atividades lúdicas/recreativas e relegavam para segundo plano a Assembleia Geral. Engraçado ainda é que depois tinham a lata de perguntarem o que tinha sido discutido e aprovado, arrogando-seo direito de discordar. Ora, eu, na qualidade de Presidente da Assembleia Geral, respondia que aguardassempela publicação da acta, porém lamentando que os interessados não tivesse comparecido, abdicando da sua presença e participação para, à posterior emitirem protestos ou desaprovações. Ora se não compareceram é porque os assuntos não lhes interessavam. No caso das eleições acontece o mesmo: eleitor que não vai deixa a outros a capacidade dos destinos da governação. Tem que sofrer as consequências. É duro, mas é assim mesmo. Para mudar é preciso participar.
    Coisa diferente é o cidadão que vai votar, perante as alternativas presentes opta por não escolher nenhuma, mostrando tal opção por voto nulo ou branco. Eu, que sempre votei, desta vez não foi exceção, porém, todos os partidos levaram com uma cruz em cima, porque nenhum deles, atualmente, me convence. Demorou mais um pouco, gastei mais um pouco de tinta a colocar uma cruz em cada sigla de cada partido; 16! A esta hora ainda devem estar reunidos a repartir o meu voto! Sei que os que votam é que decidem, mas por este caminho em vez de as leis serem emanadas dum terço dos eleitores cheguem apenas aos 10% cento e, quem sabe?, até à Ditadura final "democrática" do Poder ser validado apenas com os votos dos eleitos! Está mais pra isso!
    Já poucos acreditam no arengar dos políticos e nas práticas políticas distintas uns dos outros. Os que vão para o Poder, baseado em promessas, depois de eleitos, invocam várias impossibilidades para cumprir e ficam iguais aos que lá estavam; ou seja; mais uma vez enganaram o Povo! FigasCumprimentos

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  2. Obrigado, caro Figas de San Pierre de la Buraque. De facto, assim, caminharemos até à democrática ditadura final, pois os pseudo eleitores julgam que nada é com eles, e só se lembram de Santa Bárbara quando troveja.

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