«É mais fácil envelhecer com amigos». Este é o título da carta da leitora/cidadã Luísa Barata, do Barreiro, um belo texto publicado neste domingo: " já não nos contrariam quando afirmamos que estamos velhos. Precisamos todos de óculos para ver ao perto, temos cabelos brancos que às vezes disfarçamos com tintas de cores que nunca foram as nossas (...). Gostamos de estar juntos, festejamos os aniversários de cada um e desejamo-nos saúde e «amigos também». (...) partilhamos as preocupações quanto ao futuro dos filhos, ds netos, quanto ao nosso futuro. (...) Em comum também temos o medo. (...)"
Sejamos novos ou «velhos», temos algo em comum nestes tempos mais recentes, anos de «austeridade» e troika... É o medo, a preocupação quanto ao futuro. Sobretudo quanto ao futuro dos nossos.
Na mesma página do PÚBLICO, o médico psiquiatra Pedro Afonso escreve-nos sobre o futuro, justamente: " As nossas vidas tornar-se-iam insuportáveis se prescindíssemos de planear, sem medo, o nosso futuro. Aliás, todos nós estamos muito interessados nele."
Neste dia de eleições, muitos ficaram em casa, mas muitos outros se arranjaram e se dispuseram a sair de casa (encontrando amigos que não viam há muito - «está mais velho» , pensamos) para ir votar. Porque se interessam, porque «querem saber» do nosso país e das suas vidas. A este propósito, a frase de Woody Allen que Pedro Afonso cita, encaixa perfeitamente: "Interessa-me o futuro porque é o sítio onde vou passar o resto da minha vida".
E o resto da minha vida, que começa «dentro de momentos», é muito mais fácil de enfrentar lado a lado com a família e os amigos!!
Não nos esqueçamos dos amigos... O encontro, o estar junto, o festejar, como referia Luísa, tem que ser promovido para bem da nossa saúde mental...
Não dependamos tanto dos resultados das eleições para dar sentido e significado à nossa existência.
(Público, 27-5-2014)
(Público, 27-5-2014)
Hoje ao ler o Público, achei muito interessante este artigo, inserido na secção de cartas à directora, e ainda bem que veio transposto para o blogue. É um bom contributo.
ResponderEliminarSábado passado não pude estar com os amigos do costume.
ResponderEliminarSenti a falta!
No dia a dia das medidas inconsequentes que a nossa justiça toma e que parece estar intocável por mais disparates que faça eu vou citar algumas dessas "brincadeiras" que saem publicadas na imprensa.
ResponderEliminarTemos os casos dos envolvidos em casos de milhões que prescrevem sempre e até o Duarte Lima foi libertado por ter tido bom comportamento. Sim porque gente que brinca com milhões não é nada "chic" andar na rua com pulseira electrónica!!!
Agora vou citar um caso de um colega meu que não conseguia tirar a senha das finanças, até que descobriu o motivo e agora sentem-se para rir um pouco.
Faltava pagar ás finanças a exorbitante quantia de € 0,02 cêntimos, acreditem que foi verdade.
ROGÉRIO GONÇALVES
Não dependamos tanto dos resultados das eleições para dar sentido e significado à nossa existência.
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