Isto é, se queríamos fazer um seguro íamos a uma companhia de seguros ou a um agente seu. Se queríamos assistência médica não íamos a um banco ou a uma companhia de seguros. Lá, só íamos para fazer um seguro de vida. Certo?
E, por sua vez, não nos deslocávamos a uma companhia de seguros ou às urgência de um qualquer hospital para depositar um cheque.
Todavia, a gulodice dos banqueiros da ‘nova geração’ ou de ‘geração espontânea’ tudo fizeram para alterar radicalmente as saudáveis regras do jogo. E, conseguiram-no, mas à custa de todos nós, que os temos estado a financiar em tudo aquilo de mal que nos fizeram, ou que mansamente consentimos.
Assim, nos meus idos tempos de bancário, já não pensava ser certo e deontologicamente correcto tantos atropelos e desvios comerciais ou financeiros, pelo que, com um certo mordaz humor, cheguei a vaticinar de que um dia não muito longínquo haveríamos de ver, às portas dos estabelecimentos bancários, máquinas de venda de preservativos.
E, tal premonição quase que aconteceu, pois o sector já há muito ensandeceu.
José Amaral
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