sábado, 10 de maio de 2014

Desgraçado plagiador que quer ser escritor!

Vi, aqui, há bocado, a informação de que o estupor do Vitor Colaço Santos, aparece como autor do meu artigo "1º de Maio, dia do empresário a recibo verde", publicado, no Expresso desta semana.
Vou pedir esclarecimentos  ao Expresso, pois, como abaixo demonstro, no dia 24 de Abril já tinha enviado o referido texto, mas que o " o estupor do especialista plagiador";  Vitor Colaço Santos, alterou  o título e deu mais uns "arranjos". Sim senhor! Um artista! E ainda tem quem lhe peça desculpa; o JN!

Eis cópia do e-mail que acompnahou o texto para o Expresso:

Data: Qui, 24 Abr 2014 (14:17:32 WEST)
De: figariano@sapo.pt República Portuguesa
Para: Ana <ABVieira@expresso.impresa.pt>
Cc: figariano <figariano@sapo.pt>
Assunto: 1º de Maio; “Dia do empresário a recibo verde”. (do Figas)
Texto (3 KB)
Com cumprimentos, envio texto para eventual publicação.
Atenciosamente
Silvino Taveira Machado Figueiredo


1º de Maio; “Dia do empresário a recibo verde”.

Empresários, sim, porque trabalhadores, como os que foram vítimas da repressão, por reivindicarem melhores condições de trabalho, no célebre 1º de Maio de 1886, em Chicago, estão, agora, transformados em colaboradores (que fino!) das empresas, deixando para trás a agora quase pejorativa designação de operários. Os sindicatos estão a perder força, porque a grande força de trabalho assenta em trabalho precário, e em nome individual, baseado na pomposa designação de “Empresários em nome individual”
Consórcios de empresas, já existentes ou constituídas na hora, a quem são adjudicadas grandes obras de milhões de euros, para as executarem recorrem a subempreiteiros,  estes a outros subempreiteiros, que, por sua vez, utilizam células individuais de força de trabalho; os tais “empresários, em nome individual”, sem força coletiva para reivindicarem e sempre à mercê da força do capital, esse sim, sempre unido; qual gigante sanguessuga de suores e lágrimas dos trabalhadores, mantidos sempre nos mínimos da remuneração, porque senão deixam de ser competitivos, dizem os capitalistas! Nas mãos dos grandes patrões, o trabalho, tudo ele, tende a ser precário, tanto no tempo como na remuneração ao serviço da máxima rentabilidade! Quando não dá lucro, logo se descartam os trabalhadores, sem quaisquer preocupações sociais, essas são remetidas para o Estado, que por sua vez, atualmente, liderado por ideais liberais, tende a ficar também isento de responsabilidade. Quarenta anos após o 25 de Abril, tenho a sensação de que somos governado por uma “Empresa de Ministros, em nome individual”, a termo certo, remunerado a recibos cor de rosa, ao serviço duma multinacional; a TROIKA, e que passam regras faturas ao povo português, a quem, para compensar a miséria, até dão carros de topo da gama. O liberalismo galopa e vai espezinhando valores sociais e morais, abrindo desenfreado caminho ao salve-se quem poder, golpeando o valor do coletivo, através da promoção do bonito “empreendedorismo” em nome individual!
De tal modo não me admira se a expressão religiosa do “Venha a nós”, seja substituída pelo “Venha a mim”, com cada um a tratar de si sem que haja quem trate de todos!
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Autor: Silvino Taveira Machado Figueiredo
Nota: Ainda há dúvidas?

1 comentário:

  1. O jornal Publico volta hoje a este assunto, informando que a carta assinada por Vitor Colaço Santos é da autoria de Silvino Figueiredo e pede desculpa a ambos. Contudo, achamos tudo isto muito estranho, porque a eventual confusão sucedeu em mais jornais.

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