Dei comigo a ver meus olhos pousarem sobre a capa de um
livro com o seguinte título: PALAVRAS QUE FALAM POR NÓS, da autoria de Pedro
Braga Falcão, um jovem nascido quase quarenta anos depois de mim, doutorado em
Literatura Latina pela Universidade de Lisboa.
E, a par da sua actividade académica em ensinar Latim, Grego
e História das Religiões, faz poesia e é músico, enquanto eu, já longevo e
alquebrado, não passo nem nunca passei de ‘um burro velho que nunca tomou boa
andadura’.
Todavia, ainda absorvi do referido e sintéctico tratado
linguístico de que ‘há sempre uma palavra certa para todas as situações da
vida’, pelo que ‘para a escolher é preciso conhecê-la, saber a sua história e
empregá-la com a arte que ela merece’.
Portanto, interrogar-nos-emos sobre ‘quais as palavras dos
políticos?’ Ou ‘quais as que usam para nos iludirem?’
Pois é, a Cultura é um bem que devemos conquistar e usar, de
tal modo que, só assim, saberemos encontrar o ‘norte’ do nosso próprio destino,
uma vez que ‘nem só de pão vive o homem’, mas também não se deixar endrominar
pelo seu semelhante.
José Amaral
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